Notícia
COP26: Biden promete "liderar pelo exemplo" e enfatiza potencial económico
Mais de 120 líderes políticos e milhares de especialistas, ativistas e decisores públicos reúnem-se até 12 de novembro, em Glasgow, na Escócia, na 26.ª Conferência das Nações Unidas (ONU) sobre alterações climáticas (COP26) para atualizar os contributos dos países para a redução das emissões de gases com efeito de estufa até 2030.
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01 de Novembro de 2021 às 22:50
O Presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, prometeu hoje em Glasgow uma "liderança pelo exemplo" no esforço da redução das emissões com efeito de estufa e introdução de energias renováveis, enfatizando o potencial para o crescimento económico.
Na sua intervenção na Cimeira de Líderes Mundiais da 26.ª conferência do clima das Nações Unidas (COP26), Biden afirmou que o esforço para travar o aquecimento global "é um imperativo moral, mas também é um imperativo económico".
O Presidente norte-americano destacou a possibilidade de serem criados novos trabalhos e oportunidades económicas e também a possibilidade de reduzir a atual volatilidade dos preços do gás natural e o custo das faturas de eletricidade.
"Os preços altos de energia só reforçam a necessidade urgente de diversificar as fontes, reforçando o desenvolvimento limpo", argumentou.
Biden prometeu "investimentos históricos em energia limpa", benefícios fiscais para a instalação de painéis solares e isolarem as casas e aquisição de veículos elétricos, ao mesmo tempo que exaltou o potencial de criação de postos de trabalho no fabrico de painéis e torres eólicas, instalação de cabos para as redes elétricas e produção de sistemas de captura de dióxido de carbono.
Na sua intervenção, reiterou o compromisso de cortar as emissões de gases com efeito de estufa em 50% a 52% relativamente aos níveis de 2005, equivalentes a mais de uma gigatonelada até 2030, para atingir a neutralidade carbónica até 2050.
"Queremos demonstrar que EUA não estão apenas de volta à mesa [de negociações], mas vão liderar com o poder do exemplo", numa referência ao regresso ao Acordo de Paris, do qual o seu antecessor, Donald Trump, se tinha afastado.
Joe Biden repetiu também que vai ajudar os países em desenvolvimento a acelerar transição para energias limpas ou a combater a poluição, quadruplicando o financiamento climático até 2024.
"Governos, setor privado e bancos de desenvolvimento devem também trabalhar para passar [o financiamento] de milhões para biliões e triliões e ajudar a transição", disse, alertando que "cada vez que adiamos [decisões], o custo da ação aumenta".
O Presidente norte-americano falava numa sessão de declarações nacionais, abertas a todos os chefes de Estado ou chefes de governo presentes, sobre as suas metas e planos para combater as alterações ambientais.
Cada intervenção é suposta durar apenas três minutos, embora Biden tenha ultrapassado o tempo.
As sessões, que começaram com cerca de uma hora de atraso, decorrem paralelamente em duas salas, prolongando-se até terça-feira.
O primeiro-ministro português, António Costa, estará ausente desta cimeira, num momento em que Portugal enfrenta uma crise política desencadeada pelo chumbo do Orçamento do Estado na Assembleia da República na semana passada.
Também ausente, o Presidente da República Popular da China, Xi Jinping, vai apresentar uma declaração escrita que será disponibilizada na página eletrónica da conferência, indicou a organização.
Mais de 120 líderes políticos e milhares de especialistas, ativistas e decisores públicos reúnem-se até 12 de novembro, em Glasgow, na Escócia, na 26.ª Conferência das Nações Unidas (ONU) sobre alterações climáticas (COP26) para atualizar os contributos dos países para a redução das emissões de gases com efeito de estufa até 2030.
A COP26 decorre seis anos após o Acordo de Paris, que estabeleceu como meta limitar o aumento da temperatura média global do planeta entre 1,5 e 2 graus celsius acima dos valores da época pré-industrial.
Apesar dos compromissos assumidos, as concentrações de gases com efeito de estufa atingiram níveis recorde em 2020, mesmo com a desaceleração económica provocada pela pandemia de covid-19, segundo a ONU, que estima que, ao atual ritmo de emissões, as temperaturas serão no final do século superiores em 2,7 ºC.
Na sua intervenção na Cimeira de Líderes Mundiais da 26.ª conferência do clima das Nações Unidas (COP26), Biden afirmou que o esforço para travar o aquecimento global "é um imperativo moral, mas também é um imperativo económico".
"Os preços altos de energia só reforçam a necessidade urgente de diversificar as fontes, reforçando o desenvolvimento limpo", argumentou.
Biden prometeu "investimentos históricos em energia limpa", benefícios fiscais para a instalação de painéis solares e isolarem as casas e aquisição de veículos elétricos, ao mesmo tempo que exaltou o potencial de criação de postos de trabalho no fabrico de painéis e torres eólicas, instalação de cabos para as redes elétricas e produção de sistemas de captura de dióxido de carbono.
Na sua intervenção, reiterou o compromisso de cortar as emissões de gases com efeito de estufa em 50% a 52% relativamente aos níveis de 2005, equivalentes a mais de uma gigatonelada até 2030, para atingir a neutralidade carbónica até 2050.
"Queremos demonstrar que EUA não estão apenas de volta à mesa [de negociações], mas vão liderar com o poder do exemplo", numa referência ao regresso ao Acordo de Paris, do qual o seu antecessor, Donald Trump, se tinha afastado.
Joe Biden repetiu também que vai ajudar os países em desenvolvimento a acelerar transição para energias limpas ou a combater a poluição, quadruplicando o financiamento climático até 2024.
"Governos, setor privado e bancos de desenvolvimento devem também trabalhar para passar [o financiamento] de milhões para biliões e triliões e ajudar a transição", disse, alertando que "cada vez que adiamos [decisões], o custo da ação aumenta".
O Presidente norte-americano falava numa sessão de declarações nacionais, abertas a todos os chefes de Estado ou chefes de governo presentes, sobre as suas metas e planos para combater as alterações ambientais.
Cada intervenção é suposta durar apenas três minutos, embora Biden tenha ultrapassado o tempo.
As sessões, que começaram com cerca de uma hora de atraso, decorrem paralelamente em duas salas, prolongando-se até terça-feira.
O primeiro-ministro português, António Costa, estará ausente desta cimeira, num momento em que Portugal enfrenta uma crise política desencadeada pelo chumbo do Orçamento do Estado na Assembleia da República na semana passada.
Também ausente, o Presidente da República Popular da China, Xi Jinping, vai apresentar uma declaração escrita que será disponibilizada na página eletrónica da conferência, indicou a organização.
Mais de 120 líderes políticos e milhares de especialistas, ativistas e decisores públicos reúnem-se até 12 de novembro, em Glasgow, na Escócia, na 26.ª Conferência das Nações Unidas (ONU) sobre alterações climáticas (COP26) para atualizar os contributos dos países para a redução das emissões de gases com efeito de estufa até 2030.
A COP26 decorre seis anos após o Acordo de Paris, que estabeleceu como meta limitar o aumento da temperatura média global do planeta entre 1,5 e 2 graus celsius acima dos valores da época pré-industrial.
Apesar dos compromissos assumidos, as concentrações de gases com efeito de estufa atingiram níveis recorde em 2020, mesmo com a desaceleração económica provocada pela pandemia de covid-19, segundo a ONU, que estima que, ao atual ritmo de emissões, as temperaturas serão no final do século superiores em 2,7 ºC.