A SAP tem uma das histórias mais consistentes de sucesso no setor tecnológico, e tem mantido um papel de liderança no mercado do software e das aplicações empresariais a nível global, e em Portugal. Com presença direta no mercado nacional nas últimas três décadas, a empresa protagonizou a modernização tecnológica do país e do seu tecido produtivo, não só por via da evolução constante das suas soluções, mas também pela capacidade de desenvolver um ecossistema à volta da marca e da criação de valor para as empresas portuguesas.
Desde a conquista do primeiro cliente – a Petrogal – em 1991, e a abertura do escritório em Portugal em 1993, a empresa tem seguido uma rota de crescimento e criação de valor. O que levou ao estabelecimento em Portugal de um centro internacional de serviços em 2012 e de um centro de desenvolvimento tecnológico e inovação em 2021. Atualmente a SAP Portugal reúne uma equipa de 730 pessoas, representa um volume de negócios de 174 milhões de euros, e disponibiliza soluções específicas para 26 setores da economia. As suas soluções são o centro de um ecossistema de 55 empresas parceiras e 3 mil consultores, dos quais 1200 já certificados para apoiar soluções na cloud.
Balanço positivo
Na atualidade, a SAP posiciona-se, em Portugal, com as credenciais ganhas em 30 anos a apoiar a modernização, transformação e internacionalização de mais de 5.600 organizações, que incluem 93 das 100 maiores empresas nacionais.
"Mas o mais interessante é, ao fim de três décadas, podermos fazer um balanço de grande impacto na economia, de criação de valor, de crescimento sustentável, de contributo positivo para a vida das pessoas, para o negócio das empresas e para a economia nacional", referiu recentemente Nuno Saramago, diretor-geral da SAP Portugal, por ocasião do 30.º aniversário da empresa em Portugal.
Neste contexto, a sustentabilidade tornou-se fundamental para a estratégia da SAP Portugal e para o seu propósito declarado de ajudar o mundo a funcionar melhor e de melhorar a vida das pessoas. A empresa assume como objetivo, nos seus documentos, criar um impacto económico, social e ambiental positivo na sociedade em que se insere. "Queremos ser um exemplo através das nossas próprias ações e um facilitador para os nossos clientes que utilizam os nossos produtos e serviços". Uma ambição que a SAP sintetiza com o objetivo de atingir um mundo com zero emissões, zero resíduos e zero desigualdade.
Visão realmente integrada
Conforme explica Nuno Saramago, "a SAP vê a sustentabilidade de uma forma integrada, olhando para o seu impacto ambiental, social e económico. E gere o seu negócio fazendo a avaliação da sustentabilidade de uma forma holística". Neste contexto, afirma o responsável, a SAP tem dois grandes vetores de atuação. "O primeiro centra-se em ajudar as organizações em todo o mundo a otimizar as suas operações e a realizá-las de forma mais sustentável". O segundo vetor de atuação tem a ver com a atividade própria da SAP. "Nós pretendemos ser um modelo e um exemplo de uma empresa que opera e que desenvolve o seu negócio de forma sustentável", conta.
Relatório também integrado
No âmbito global, conforme explica Nuno Saramago, a SAP estabeleceu para si própria objetivos ambiciosos de sustentabilidade. "São metas que cumprimos e que são monitorizadas pelo nosso conselho de administração. Desde 2012 que desenvolvemos, publicamos e partilhamos com todos os nossos stakeholders (parceiros, clientes, trabalhadores), um relatório integrado de sustentabilidade que avalia os diversos impactos da nossa atividade". Este relatório, refere o diretor-geral, "permite olhar de forma holística para toda a nossa atividade. Por exemplo, em termos ambientais, avaliamos o nível de emissões de cada uma das nossas áreas de negócio em cada uma das geografias em que operamos".
Do ponto de vista social, a empresa inclui "indicadores importantes como a satisfação e motivação dos colaboradores, retenção de talento, a percentagem de mulheres em cargos de gestão e, inclusive, o grau de confiança que os colaboradores têm nas várias lideranças dentro da SAP".
Progresso na sustentabilidade
No mais recente Relatório Integrado, referente a 2023, Christian Klein, CEO da SAP, sublinha exatamente o cumprimento dos objetivos ambientais e os bons indicadores de sustentabilidade social e de governação: "Em 2023, a SAP atingiu a neutralidade carbónica nas suas operações e continua focada em chegar ao carbono zero em 2030 para toda a sua cadeia de valor." Da mesma forma, sublinha, a organização quer "continuar a contribuir para a sustentabilidade global ajudando os clientes a acelerar a sua jornada para a sustentabilidade". "Neste contexto, só em 2023, mais de mil clientes escolheram as nossas soluções de software para a sustentabilidade", sublinha.
Em termos sociais e de governação, salienta o CEO, "o nosso indicador Customer Net Promoter Score subiu dois pontos em 2023, atingindo os nove pontos, o que reflete a maior satisfação dos clientes com as nossas soluções". Internamente, "o Employee Engagement Index permanece estável nos 80%, o que indica níveis altos de motivação, afinidade e confiança no futuro da empresa, por parte dos colaboradores", refere.
Por fim, segundo Christian Klein, "a proporção de mulheres com responsabilidades de gestão subiu para 29,7% e no conjunto dos colaboradores atingiu os 35,2%".
Em Portugal
Com esta ambição de ser um exemplo ou modelo de uma empresa sustentável, a SAP Portugal também afirma o seu compromisso com práticas empresariais responsáveis; em respeitar e promover os direitos humanos em toda a sua cadeia de valor; na melhoria das competências digitais dos portugueses e na saúde e bem-estar dos colaboradores, bem como na igualdade e no trabalho inclusivo.
Finalmente, mas não por último, a subsidiária da SAP está empenhada em reduzir a sua pegada ambiental. Neste último contexto da sustentabilidade ambiental, a SAP Portugal dá como exemplo o investimento em viaturas que respeitem o conceito livre de emissões de gases com efeitos de estufa, através da fonte de energia a bordo. E para que os colaboradores da SAP também abracem a mudança deste paradigma, a SAP Portugal tem procedido a consideráveis investimentos em carregadores elétricos para utilização pelos seus colaboradores. Ainda nesta vertente, a empresa assume-se também 100% livre de plástico e exige o mesmo aos seus fornecedores de produtos alimentares.
Investimento na qualificação
Em termos de responsabilidade social, e exatamente com o objetivo de estimular e inspirar a educação em tecnologias digitais, a SAP tem realizado, ao longo destas três décadas, protocolos com várias instituições de ensino superior no âmbito do seu programa de Alianças Universitárias. Atualmente, tem em vigor parcerias com 11 instituições de Ensino Superior em Portugal, mais concretamente com o ISCTE, ISEG, NOVA IMS, as Universidades do Minho, de Coimbra e de Aveiro e os Institutos Politécnicos de Tomar, Porto, Setúbal, Viseu e Bragança. Através desta comunidade global de estudantes e professores do ensino superior nas áreas da inovação e tecnologia, a SAP já requalificou mais de 500 profissionais, e cerca de 1.600 alunos por semestre utilizam o sistema SAP durante a sua formação académica.
Em paralelo, é de referir o facto de a SAP Portugal ser uma das promotoras da iniciativa "Reskilling 4 Employment" (R4E), denominada PRO_MOV no nosso país, em conjunto, com a Sonae, a Nestlé (membros da European Round Table for Industry ) e o Instituto do Emprego e da Formação Profissional (IEFP), entre outras entidades. Trata-se de uma iniciativa inovadora de âmbito europeu, que pretende, até 2025, requalificar um milhão de profissionais em situação de desemprego ou em profissões em risco na Europa, permitindo o desenvolvimento de competências em áreas com maior procura de trabalhadores qualificados.
Sustentabilidade é missão
Para Nuno Saramago, "o progresso nas questões de sustentabilidade da empresa, na promoção de iniciativas de sustentabilidade que envolvem a nossa cadeia de valor e o nosso ecossistema, bem como no desenvolvimento de soluções para os nossos clientes, é indissociável da forma séria e integrada como a empresa olha para as questões ESG". Segundo o diretor-geral, "o lema de zero emissões, zero desperdício e zero desigualdade é uma expressão da nossa missão de ajudar o mundo a operar melhor e a melhorar a vida das pessoas".
Por isso a empresa não só está comprometida em tornar mais sustentáveis e inclusivas as suas operações e o seu negócio. A SAP considera que está a contribuir para a sustentabilidade ao ajudar as empresas a gerirem os seus negócios de forma eficiente e otimizada, com o objetivo de se adaptarem, contínua e agilmente, à natural evolução do mercado e aos novos desafios económicos, assim como a operarem com rentabilidade e sustentabilidade.