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Notícia

Empresas têm de gerir melhor os riscos ESG

Desafios da sustentabilidade são cada vez mais exigentes. AON aplica conhecimento de negócio para aumentar a sua sustentabilidade e gerir os riscos ESG de parceiros e clientes.

18 de Julho de 2024 às 11:41
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O ADN da AON está expresso na sua assinatura de marca: "In the business of better decisions." Assumindo-se como uma das empresas líderes em soluções de gestão de risco, resseguros, capital humano e benefícios, a AON assenta o seu negócio na produção e disponibilização da melhor informação e de soluções que permitam às organizações gerir riscos e tomar melhores decisões, também em matérias como a sustentabilidade.





Esta perspetiva é, para Ana Bernardes, responsável de Marketing e Comunicação da AON Portugal, a base da abordagem da empresa à problemática da sustentabilidade. "Para a AON, esta é uma temática complexa que nos coloca o desafio de tomarmos melhores decisões face aos atuais riscos ESG (Ambiente, Social, Governação). Uma tarefa que nos sentimos qualificados para fazer, dado que medir, monitorizar, e quantificar estes riscos é o nosso trabalho do dia a dia, que fazemos em conjunto com os nossos parceiros e clientes", afirma a responsável.

Riscos e desafios da sustentabilidade
Neste contexto, para a AON são múltiplos os desafios de sustentabilidade que devem ser endereçados, utilizando melhor informação e tomando melhores decisões: "Desafios como a redução da pegada ecológica, o aumento da diversidade e da inclusão, o desenvolvimento pessoal de todos os colaboradores, com a melhoria da sua qualidade de vida e do seu bem-estar, todos são desafios necessários e nem sempre fáceis", enumera Ana Bernardes.

 

Em termos de sustentabilidade ambiental, o grande objetivo da AON é atingir a neutralidade carbónica em 2030. Mas a perspetiva da AON é muito mais abrangente e passa por todas as dimensões do ESG, como o bem-estar dos colaboradores, que é prioritário para a AON. No entanto, a perspetiva da AON sobre a sustentabilidade não é apenas interna. Segundo Ana Bernardes, "o bem-estar dos nossos clientes e a construção de comunidades e sociedades mais sustentáveis e mais felizes é o que nos faz trabalhar todos os dias, é o nosso maior desafio, e é o objetivo final de toda a nossa política de sustentabilidade"

 

Forças e oportunidades do modelo
Numa análise SWOT ao modelo de sustentabilidade da AON, a responsável de Marketing identifica como forças: "A existência de um modelo e enquadramento bem definidos para desenvolver a sustentabilidade ESG, com grandes objetivos, como a neutralidade carbónica, que nos irão guiar nos próximos anos.

 

Outros pontos fortes identificados por Ana Bernardes são "os nossos modelos e a nossa capacidade de monitorização e avaliação de riscos; o nosso modelo de smart working a nível global, que nos vai permitir reduzir espaços e a pegada ecológica; e uma cultura diversa, alinhada com os princípios da diversidade, inclusão e integridade", conclui.

 

Olhando para as fraquezas, Ana Bernardes considera que a dimensão das cadeias de fornecimento da empresa, que tem 50 mil colaboradores em 120 países, e trabalha com inúmeros fornecedores em todo o mundo, "dificulta o trabalho de reduzir a nossa pegada ecológica e de conseguir desempenhos mais sustentáveis por parte dos nossos fornecedores".

"Sabemos que o impacto das alterações climáticas e das exigências ligadas à sustentabilidade vai ser muito significativo." Carlos Freire, CEO da AON Portugal

Clientes são oportunidade
E se os fornecedores podem ser uma fraqueza, para a AON os clientes são uma oportunidade. Segundo a responsável, "olhamos para a nossa relação com os clientes como uma oportunidade. Uma oportunidade para criar um impacto positivo na sociedade e para ajudar os nossos clientes a criar modelos sustentáveis nos três eixos da sustentabilidade". Neste contexto, "participamos em programas setoriais em que podemos aprender, ensinar e partilhar toda a nossa experiência em matéria de gestão de sustentabilidade, inclusive através da formação contínua dos nossos colaboradores", afirma.

 

Apesar de ser uma das maiores empresas de serviços profissionais, focada em soluções de risco, reforma e saúde, a AON tem os seus projetos ESG alinhados a nível global. Portugal, onde a empresa se apresenta como líder no mercado nacional, e conta com cerca de 90 colaboradores em Lisboa e no Porto, não é uma exceção nesse alinhamento: "Somos um exemplo na concretização e desenvolvimento de projetos ESG, muito alinhados com a política do grupo", afirma Ana Bernardes.

 

Projetos em curso

De entre os projetos em curso na AON Portugal e a nível global, a responsável de Marketing destaca: "O nosso modelo de smart working, que nos permite reduzir os espaços de trabalho, o consumo energético, de água e de papel." Uma política que já apresenta resultados: "Desde 2019 já reduzimos a nossa pegada ecológica em 19% e reduzimos o nosso consumo de água em 7,5 milhões de litros", afirma. Mas os projetos na vertente ambiental não são só internos, sendo de assinalar "os projetos com clientes que têm um impacto ambiental positivo assinalável nas organizações e nas suas comunidades", diz Ana Bernardes.

 

Na vertente da sustentabilidade social, a AON orgulha-se, segundo esta responsável, "de ter uma política forte e construtiva em termos de diversidade e inclusão, que inclui formações obrigatórias e na existência de impacto nas avaliações em função do desempenho na implementação de políticas de diversidade e inclusão". Recorde-se que a AON está presente em 120 países, com as mais diversas culturas. Também na área da governação, é de grande importância para a AON o comité de líderes seniores que, conforme explica Ana Bernardes, "apoia e guia a organização nos três eixos da sustentabilidade. São um apoio e uma garantia de que a AON vai atingir os seus objetivos de sustentabilidade até 2030."

"Somos (Portugal) um exemplo na concretização e desenvolvimento de projetos ESG, muito alinhados com a política do grupo." Ana Bernardes, responsável de Marketing e Comunicação da AON Portugal

Impactos requerem mudanças
Conforme recorda Carlos Freire, CEO da AON Portugal, "a sustentabilidade coloca desafios importantes numa perspetiva global, que têm a ver não só com a componente climática, mas também com as componentes social e de governação". Para o líder da AON em Portugal, "estes são desafios que não se colocam apenas à AON. Por via daquilo que é o nosso negócio e dos serviços que prestamos, nós sabemos que o impacto das alterações climáticas e das exigências ligadas à sustentabilidade vai ser muito significativo, e ajudamos os nossos clientes a tomar melhores decisões na gestão do seu impacto no seu negócio e nas suas pessoas."

 

Na perspetiva da AON, vai ser necessário um esforço das empresas para transformar os seus modelos de negócio, no sentido de um maior cumprimento dos critérios ESG, como forma de responderem aos desafios que os riscos associados às alterações climáticas e à sustentabilidade estão a trazer à economia e à sociedade. Neste contexto, a AON investe constantemente em novas ideias e soluções de modo a antecipar mudanças e encontrar soluções personalizadas, inovadoras e mais sustentáveis para o negócio, necessidades e objetivos dos clientes.


Números AON


2030

Ano da neutralidade carbónica

19% Redução da pegada ecológica desde 2019

7,5 milhões de litros foi a redução do consumo de água desde 2019


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