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Banco quer ser parceiro das empresas que apostam na sustentabilidade

É o maior banco privado português. E quer auxiliar as empresas que investem na sustentabilidade. Um tema em que o Millennium bcp quer dar o exemplo na sua prática e que quer fazer crescer no seu negócio.

23 de Setembro de 2024 às 11:05
Gonçalo Regalado, diretor de Marketing de Empresas no Millennium bcp
Gonçalo Regalado, diretor de Marketing de Empresas no Millennium bcp
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O Millennium bcp posiciona-se como sendo o banco líder no financiamento e no apoio às empresas na transição para a sustentabilidade da economia portuguesa. Com mais de 2,7 milhões de clientes ativos, é o maior banco privado português em volume de negócios, com quotas de mercado de 16,8% no crédito e de 19% em depósitos de clientes, em que o compromisso com a sustentabilidade é assumida como "uma marca identitária".

Este compromisso com a sustentabilidade manifesta-se também ao nível do negócio, no qual o banco tem vindo cada vez mais "a apoiar investidores, empresas e famílias, disponibilizando soluções de crédito, investimento e poupança sustentáveis e adequadas às suas necessidades e capacidades financeiras", como se pode ler no Relatório de Sustentabilidade de 2023, recentemente publicado. Ou, como afirma Gonçalo Regalado, diretor de Marketing de Empresas no Millennium bcp, "o banco tem hoje nos seus clientes a sua maior força e inspiração e está preparado para os ajudar na sua transição para a sustentabilidade".

Aposta na sustentabilidade
Na perspetiva deste responsável, existe uma "aposta total do banco na transição ambiental, não só no banco e nas suas práticas de sustentabilidade, mas sobretudo na economia portuguesa". Na sua análise, quando olham para os objetivos do país em termos de transição energética e se vê que, para atingir a neutralidade carbónica, é preciso investir quase três vezes e meio o montante do PIB nacional, percebe-se que "a banca, e em particular o Millennium bcp terão de ser intervenientes críticos neste processo", afirma. Neste contexto, sabemos que "será financiando projetos com menor pegada, ou até neutros ou positivos em termos de emissões, que se está a apoiar a transição e a fazer o caminho certo para o banco, para as empresas e para a economia e o planeta", conta o responsável.

Na verdade, a sustentabilidade está a passar de ser uma opção para ser uma condição de fazer negócio. Segundo Gonçalo Regalado, "em Portugal, as empresas olham cada vez mais para o seu rating ESG não só como uma condição de acesso ao financiamento, mas como uma vantagem competitiva na sua cadeia de valor". Para o diretor, "não é apenas cada vez mais crítico as empresas serem sustentáveis a fazerem a sua transição energética e ambiental". É também cada vez mais crítico que "promovam a sustentabilidade em toda a sua cadeia de valor, desde os fornecedores aos clientes". Na sua perspetiva, cabe também ao banco "apoiar e criar condições para que as empresas portuguesas, de todas as dimensões, façam este caminho".

Fundos são ferramenta importante
Neste contexto do financiamento do investimento em sustentabilidade, os fundos europeus podem ser uma ferramenta importante. "Estamos a desenhar e a afirmar uma vantagem competitiva do banco na dimensão dos fundos europeus, em particular no Portugal 2030, que tem todo um capítulo com dotação financeira para projetos de transição climática e energética", explica. Também nesta linha, afirma Gonçalo Regalado, estão "internamente preparados para apoiar os projetos com avaliações, crédito e financiamento e dar condições às empresas portuguesas para aproveitarem as oportunidades do PRR, do novo Portugal 2030, ou mesmo do PEPAC agrícola, promovendo projetos de investimento verde".

Mais crédito verde
Desta forma, o banco assume o objetivo de, no futuro próximo, ter mais de 50% do crédito concedido anualmente, com um rating ESG verde. Garantindo assim uma presença importante do investimento em sustentabilidade, não só no seu balanço, como na economia portuguesa. Para atingir este objetivo, a instituição tem uma "equipa dedicada e especializada que apoia as equipas de risco e de crédito na avaliação do impacto em sustentabilidade". A estas competências, adiciona-se o facto de, explica o responsável, "nos nossos comités de crédito e de risco é condição obrigatória existir sempre um relatório de sustentabilidade, que permita avaliar esta dimensão em cada um dos projetos". "E sabemos que as equipas comerciais têm hoje este tema na sua agenda", afirma.

20 anos de reporte
Refira-se que este ano o Millennium bcp publicou o seu Relatório de Sustentabilidade pelo vigésimo ano consecutivo. Já há muitos anos que o banco segue um plano para a sustentabilidade que, entre outros indicadores, que cobrem as dimensões ambiental, social e de governança da sustentabilidade do banco, mede o progresso em direção ao objetivo de atingir a neutralidade carbónica em 2030, enquanto instituição. Como sublinha Gonçalo Regalado: "Queremos também ser um exemplo para as empresas portuguesas, para que estas façam a sua transição de forma mais intensa e acelerada."

Competência para financiar a sustentabilidade
Para a sustentabilidade do banco conta também a dimensão da sustentabilidade no crédito. Como explica o diretor de marketing, essa medição faz-se com "protocolos e critérios estabelecidos e reconhecidos, e com um comité de sustentabilidade que trimestralmente avalia a evolução das carteiras de depósitos e de crédito também em função dessa dimensão". "Sempre com os clientes como centro da nossa ação", assegura.

Com esta preocupação, o banco tem equipas especializadas nesta dimensão, desde o marketing ao desenvolvimento de negócio e à concessão de crédito, que, em conjunto com os clientes, avaliam os projetos e desenvolvem as soluções de financiamento. Uma atividade cujo objetivo "é ser competitivo e ser capaz de tornar o investimento na transição ambiental e energética, numa opção atrativa e numa vantagem competitiva para as empresas". Ou seja, "garantir que as empresas que, em Portugal, façam projetos de investimento em sustentabilidade, tenham, no Millennium bcp, um parceiro de confiança", diz.

Este posicionamento está expresso na missão do banco. Como se pode ler na mensagem conjunta do presidente do Conselho de Administração e do presidente da Comissão Executiva, que acompanha o mais recente Relatório de Sustentabilidade: "Em 2024, vamos continuar a promover modelos de desenvolvimento económico descarbonizados e resilientes, assentes em práticas éticas de negócio responsável." O objetivo final do banco é também "fomentar a prosperidade das famílias e das empresas nos países onde opera, criando riqueza e garantindo a sua justa distribuição, protegendo o planeta, o clima e a biodiversidade, ao mesmo tempo que garantem o respeito pela dignidade humana, a melhoria das condições de vida dos cidadãos e a manutenção de sistemas de organização social e política democráticos, plurais e inclusivos".



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