Notícia
"Há um medo de exercer a autoridade"
"Quando a crise não é geradora de grandes audácias, mais indicado é dar-lhe o nome de agonia". Maria Manuel Mota cita a frase que está no livro "O Botequim da Liberdade", de Fernando Dacosta, sobre a vida de Natália Correia. "Se estou pessimista é pelo facto de, eventualmente, não estarmos a aproveitar a crise como deveríamos", diz ela, a investigadora do parasita da malária, Prémio Pessoa 2013. Tem 42 anos, licenciou-se em Biologia na Faculdade de Ciências da Universidade do Porto, tem um mestrado em Imunologia, um doutoramento em Parasitologia Molecular na University College of London e um pós-doutoramento no New York Medical Center. Regressou a Portugal, fundou a Associação Viver a Ciência, é investigadora principal no Instituto de Medicina Molecular (IMM) da Universidade de Lisboa. Tem duas filhas. E muito medo do tédio.
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Nós, portugueses, fomos muito curiosos no século XVI, levámos a ciência a todo o lado, mas fomos perdendo alguma dessa curiosidade ao longo do tempo, disse o físico e investigador Carlos Fiolhais. O que nos aconteceu?
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