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A angústia do investidor em jóias e relógios é, acima de tudo, a de encontrar um modo de vivência da peça que passou a possuir. O dilema raramente é resolvido, mas um gabinete relojoeiro ou joalheiro de alto nível pode contribuir para alguma tranquilidade.

30 de Setembro de 2017 às 09:00
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O investidor em jóias e relógios enfrenta alguns dilemas existenciais em todos os minutos da sua vida e provavelmente o mais angustiante de todos não é o da opção de compra. Não se deverá, obviamente, descurar este último, já que a opção envolve sempre, para reduzir uma complexidade racional e emocional extrema ao essencial, uma escolha estética, financeira e de cálculo de rendibilidade, que lida com variáveis instáveis. Mas, se escutarmos as confissões desta tipologia de investidores, descobriremos sem grande esforço um padrão que se manifesta em quase todos.

De facto, o dilema humano mais comum e mais vezes partilhado por estes investidores é o de como "viver" diariamente a peça. O dilema manifesta-se de forma opressiva, e por vezes obsessiva, porque a vivência íntima da peça obriga ao cruzamento assimétrico de racionais de funcionalidade, de segurança e de beleza.

No que tem a ver com o primeiro racional, o objecto escolhido deve ter dimensões convenientes, deve possuir uma acessibilidade quase intuitiva e deve ser construído em materiais que possam dialogar bem com outros que existam num espaço interior. Nada fácil, como é simples de perceber. Aliás, deveras complicado se introduzirmos o segundo racional, o da segurança.


O que está em causa é que o objecto de depósito honre as peças de investimento. O objecto tem de ser ele mesmo uma peça, de acomodação sem dúvida, mas que também desperte os sentimentos.  


Partindo do princípio que o investidor acredita nas boas graças da fortuna e da natureza humana, e não deposita as peças num cofre remoto e inacessível, terá, ainda assim, de escolher um objecto com um nível de fortificação suficiente para impedir qualquer gesto fortuito ou impetuoso de contacto ou retirada da peça. Se estes dois racionais exigem investigação, análise e ponderação em doses massivas, a reflexão adensa-se de modo gigantesco quando é feito o confronto com o racional da beleza.

De facto, o que está em causa, acima de tudo, é que o objecto de depósito honre as peças de investimento. O objecto tem de ser ele mesmo uma peça, de acomodação sem dúvida, mas que também desperte os sentimentos que só se libertam em contacto com a beleza. Existem, certamente, inúmeras propostas no mercado, mas talvez nenhuma consiga suplantar os joalheiros e os gabinetes relojoeiros dos mestres florentinos Agresti, cujas várias linhas podem ser observadas em www.agresti.com.

Os marceneiros da Agresti reproduzem a fórmula mágica de há séculos, assente em matéria-prima nobre, essencialmente madeira, linhas clássicas e sabedoria do ofício. As peças são, claro, incrivelmente belas, mas também pensadas ao pormenor, com gavetas ou expositores adequados para os vários tipos de jóias e de relógios, e níveis de segurança exigentes. Uma peça Agresti não resolverá o dilema existencial do investidor, mas, pelo menos, dar-lhe-á a garantia de que deu o seu melhor para alcançar a impossível tranquilidade.


Nota ao leitor: Os bens culturais, também classificados como bens de paixão, deixaram de ser um investimento de elite, e a designação inclui hoje uma panóplia gigantesca de temas, que vão dos mais tradicionais, como a arte ou os automóveis clássicos, a outros totalmente contemporâneos, como são os têxteis, o mobiliário de design ou a moda. Ao mesmo tempo, os bens culturais são activos acessíveis e disputados em mercados globais extremamente competitivos. Semanalmente, o Negócios irá revelar algumas das histórias fascinantes relacionadas com estes mercados, partilhando assim, de forma independente, a informação mais preciosa.


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