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Francisco Furtado: “A ferrovia é um elemento central na reconstrução pós-covid”

Francisco Furtado é analista do Fórum Internacional do Transporte (FIT) e escreveu o livro “A ferrovia em Portugal – Passado, presente e futuro”. Crítico do debate em torno da alta velocidade, considera que a aposta da ferrovia deve privilegiar sobretudo a mobilidade interna
Lúcia Crespo e Nuno Gomes - Fotografia 15 de Janeiro de 2021 às 11:00

É analista do Fórum Internacional do Transporte (FIT), organização que integra a OCDE, e escreveu o livro "A ferrovia em Portugal - Passado, presente e futuro", editado pela Fundação Francisco Manuel dos Santos. Engenheiro civil, Francisco Furtado tem estudado a fundo um setor que estará a dar sinais de nova vida. Em novembro, o ministro das Infraestruturas e da Habitação, Pedro Nuno Santos, prometeu um "grande debate nacional" sobre o tema. 2021 é o Ano Europeu do Transporte Ferroviário e a ferrovia é apontada como uma das prioridades da presidência portuguesa da União Europeia. "Espero que finalmente se olhe para a ferrovia como um todo articulado", frisa o analista, crítico da forma como se debateu a alta velocidade. "Custou ao país uma década, ou mais. Alta velocidade, sim, mas não uma alta velocidade topo de gama."

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