Alfred Hitchcock sempre usou, temeu e tentou controlar as mulheres. Num dos seus filmes, "Vertigo", o realizador retrata um homem que se apaixonou por uma mulher que não existe e que, depois, revolta-se contra a mulher real que ocupou o seu lugar. E que está apaixonada por ele. O homem preferia o sonho à realidade. O novo e deslumbrante Cartier Hypnose influencia-se neste mundo de sonhos e realidades. Como se estivéssemos defronte de uma verdadeira hipnose. A caixa oval, com diamantes, deste Hypnose é uma verdadeira obra de arte que recupera toda a herança histórica da marca e o seu design clássico. A ilusão de imagens ovais concêntricas acaba por beber influências nos círculos hipnóticos de filmes como "Vertigo". E, claro, a relação com o público feminino acaba por ser óbvia. Apresentado no SIHH de Genebra deste ano, o Cartier Hypnose é a última proposta da marca para o público feminino. A caixa oval não é inédita na Cartier, mas ela surge aqui reinventada e refrescada. O design oval foi criado por Louis Cartier em 1912 e o relógio com essa forma foi produzido a partir de 1956. E tornou-se um relógio simbólico para o público feminino. Tinha, na época, um calibre 495 da LeCoultre. Mais tarde, o relógio evoluiu para outras versões, mas sempre com o objectivo de preservar o design, chegando a ser conhecido como o "Baignoire" (em 1973). O Hypnose usa um movimento quartzo e surge em três versões diferentes. É uma obra de arte para o pulso feminino, uma evolução moderna de um formato icónico e tentador.