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Carlos de Matos Gomes: “Não há ensaio geral para uma revolução”

“O meu 25 de Abril começou em Tete, em Moçambique, em maio ou junho de 1971, a perguntar-me o que andava a fazer em África”, conta o militar Carlos de Matos Gomes, um dos fundadores do Movimento dos Capitães. Coronel do Exército na reforma, cumpriu três comissões na guerra colonial nas tropas especiais dos Comandos. E foi sobretudo na Guiné que se voltou a colocar a tal pergunta: o que estamos aqui a fazer? Também por isso, a Guiné determinou a revolução.
Lúcia Crespo e Miguel Baltazar - Fotografia 26 de Abril de 2024 às 11:00

Foi um dos fundadores do Movimento dos Capitães e participou na primeira Comissão Coordenadora do Movimento das Forças Armadas (MFA). Carlos de Matos Gomes, coronel do Exército na reforma, cumpriu três comissões na guerra colonial (Moçambique, Angola e Guiné) nas tropas especiais dos Comandos. E foi sobretudo na Guiné que se colocou a pergunta: o que estamos aqui a fazer? Sob o pseudónimo literário de Carlos Vale Ferraz, o investigador publicou romances como "Nó Cego" e "Que fazer contigo, pá?". Agora, o romancista dá lugar a Carlos de Matos Gomes, que, em nome próprio,mpartilha a sua visão da História no livro "Geração D", a "geração dos dilemas".


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