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Berlim: Um muro ruiu. Outros se levantaram
Vinte e cinco anos depois, a narrativa da paz, da prosperidade capitalista que viria após o fim do comunismo e que a história acabava ali, é um mero conto de fadas. As guerras, as crises financeiras devastadoras e a insegurança terrorista e religiosa, provam que a história não parou. Tem outras figuras e outros muros.
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Há 25 anos, terminou oficialmente a Guerra fria. George Smiley reformou-se. Francis Fukuyama decretou oficialmente o fim da história. A democracia e o capitalismo tinham vencido, com pompa e a circunstância do desmantelamento do Muro de Berlim, o comunismo e a economia centralizada. A fábula pareceu ser verdadeira: a União Soviética desagregou-se, países voltaram a ser independentes, a Rússia, tal como o urso que alimenta o seu sonho, foi
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