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As lutas dos universitários, ontem e hoje

Há duas semanas, a Alameda da Universidade de Lisboa encheu-se de estudantes numa manifestação contra o assédio dentro da academia. No mesmo local, há 60 anos, a crise académica abria caminho à queda de Salazar. Se, na ditadura, a luta dos universitários era sobretudo política, hoje as bandeiras são outras. Os alunos reivindicam a redução do valor das propinas, empregos dignos e investimento no alojamento estudantil.

Plenário de estudantes no Estádio da Cidade Universitária em 1962, coordenado pela Reunião Inter-Associações (RIA), cujo secretário-geral era Jorge Sampaio, que na foto está sentado no muro. Fundação Mário Soares e Maria Barroso
23 de Abril de 2022 às 11:00
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"O 25 de Abril começou a 24 de março [de 1962]." A frase do antigo Presidente da República Jorge Sampaio é elucidativa da importância que a chamada crise académica de 1962 teve para a democracia portuguesa. O movimento de contestação estudantil fez germinar a queda do Estado Novo e lançou uma nova geração de líderes, entre eles, o próprio Jorge Sampaio, que foi um dos seus protagonistas. Nesse dia, há

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