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Spotify pode entrar em bolsa dentro de um ano

A companhia que fornece música em "streaming" pode vir a ser a primeira grande empresa a entrar directamente para a bolsa de Nova Iorque.

DR
02 de Junho de 2017 às 13:26
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O co-fundador da Spotify, Martin Lorentzon, disse esta sexta-feira, 2 de Junho, que a empresa que fornece música em streaming "não tem planos imediatos" para entrar em bolsa, embora admita que o cenário está a ser estudado. Mas vários meios de comunicação como a Reuters e o Wall Street Journal citam fontes ligadas ao processo que asseguram que a entrada em bolsa da Spotify irá de facto acontecer no final deste ao ou início de 2018.

As mesmas fontes avançam que a empresa avaliada em 8.000 milhões de euros, está a estudar a possibilidade de entrar no mercado accionista mas sem fazer uma oferta pública de venda (OPV).

Martin Lorentzon admitiu esta manhã a uma rádio sueca que a entrada em bolsa ainda é uma opção, mas acrescentou que não há "nenhum plano definitivo que possa ser tornado público", "nem nenhum estudo".

O Financial Times já tinha revelado em Março que o Spotify estava a finalizar as negociações para novos acordos de licenciamento com algumas das maiores editoras de música do mundo, para facilitar o caminho para uma eventual entrada em bolsa.

Em cima da mesa das negociações, que decorrem há meses, está a redução dos "royalties" que o serviço de "streaming" de música paga às editoras para poder disponibilizar os seus conteúdos. Em troca, o Spotify restringiria os maiores lançamentos de álbuns à versão "premium", que requer o pagamento de uma mensalidade.

 

A Spotify, avaliado em 8,5 mil milhões de dólares numa recente ronda de financiamento, teve perdas de 173 milhões de euros em 2015, apesar das receitas terem aumentado para 1,95 mil milhões de euros.

Na base das perdas registadas esteve o aumento das taxas de distribuição das músicas para 1,63 mil milhões de euros. Só 30 milhões das músicas presentes na plataforma pertencem às gigantes Universal, Sony e Warner. Estas três editoras, que controlam a maior percentagem de músicas distribuídas, também têm uma pequena participação no Spotify.

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