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IMF – Eur/Sek atingiu máximos de finais de agosto

Coroa sueca recuou após inflação no país ter saído abaixo do previsto; Minutas do BCE e da FED não trazem novidades e Eur/Usd mantém-se acima dos $1.13; Crude contraria fundamentais e alcança máximos de 14 semanas; Ouro em máximos de abril do ano passado.

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Coroa sueca recuou após inflação no país ter saído abaixo do previsto

A coroa sueca atingiu na semana passada mínimos de mais de cinco meses e meio face ao euro nas 10.63 coroas, tendo registado a maior queda diária desde novembro de 2017 após os dados da inflação terem saído abaixo do esperado. O índice de preços no consumidor no país recuou 1.0% em janeiro face ao mês anterior, quando se esperava um recuo de apenas 0.7%. Face a período homólogo, o mesmo indicador subiu apenas 1.9% quando se previa que este se fixasse nos +2.2%.

A nível técnico, o par quebrou em alta a resistência dos 10.53 Seks. O MACD dá um sinal de compra, apontando para uma valorização do par. Contudo, o RSI de 14 períodos em níveis overbought deverá evitar uma subida mais ampla do par. Deste modo, é bastante improvável que ocorra uma valorização até à próxima resistência dos 10.70 Seks.



Minutas do BCE e da FED não trazem novidades e Eur/Usd mantém-se acima dos $1.13.

O Bundesbank indicou que a economia alemã deverá continuar a ter dificuldades no primeiro semestre. Esta fragilidade deverá pesar sobre decisão do BCE em torno da política monetária. As minutas da última reunião da Fed foram divulgadas, mas não deram novidades. Alguns membros estão receosos com a economia e sentem-se confortáveis em manter taxas de juro durante algum tempo. Na Zona Euro, também foram divulgadas as minutas da última reunião do BCE, as quais deram a entender que os responsáveis acreditam que o enfraquecimento da economia no curto-prazo será maior de que o esperado. Por outro lado, os EUA e a China já começaram a delinear compromissos em torno das questões mais difíceis e, segundo alguns analistas, o otimismo comercial tem dado suporte ao euro.

Tecnicamente, o par confirmou a tendência de baixa no curtíssimo-prazo, mas os níveis em torno dos $1.12-$1.13 mantêm-se como uma zona de suporte bastante robusta. O par ressaltou no limite inferior do canal descendente, tendo encontrado resistência na média-móvel de 21 dias. No entanto, o MACD poderá inverter o sinal de compra, dando a indicação de que o par afastará os atuas níveis em alta e, possivelmente, testar o limite superior do canal descendente ($1.1400-$1.1450).



Crude contraria fundamentais e alcança máximos de 14 semanas

O crude rompeu em alta a zona dos $55 e acabou por alcançar máximos de meados de novembro. O ouro negro tem vindo a contrariar os fundamentais, havendo algum ceticismo à sua recente subida. O aumento das perspetivas de abrandamento da economia global e da produção dos EUA em máximos históricos não pressionaram os preços da forma como seria esperado. No entanto, é de notar que as sanções norte-americanas e os cortes da OPEP continuam a dar algum suporte à subida do petróleo

Tecnicamente, após a quebra dos $55.30 – 38.6% de retração de fibonacci – o par apresenta sinais de que poderá corrigir em baixa, libertando alguma pressão bullish do recente rally. Posteriormente, o crude poderá encontrar suporte nos $55 e, consequentemente, ressaltar em alta, aumentando a possibilidade de em breve testar os $60.



Ouro em máximos de abril do ano passado

O ouro atingiu máximos de abril de 2018 na semana passada numa altura em que o dólar se encontra subjugado devido aos frágeis dados económicos apresentados recentemente e que as esperanças em torno de uma solução para o conflito comercial entre EUA e China vão aumentando.

A nível técnico, o ouro encontrou alguma resistência perto dos $1245 ainda antes de atingir a barreira dos $1355. O MACD que até agora dava um sinal de compra, parece já ter invertido a tendência, devendo o metal precioso recuar até à linha ascendente de médio prazo. Caso eventualmente quebre essa linha, algo que é pouco provável, há que ter em conta a média móvel de 50 períodos como próximo suporte.



As análises técnicas aqui publicadas não pretendem, em caso algum, constituir aconselhamento ou uma recomendação de compra e venda de instrumentos financeiros, pelo que os analistas e o Jornal de Negócios não podem ser responsáveis por eventuais perdas ou danos que possam resultar do uso dessas informações. Caso pretenda ver esclarecida alguma dúvida acerca da Análise Técnica, por favor contactar a IMF ou o Jornal de Negócios.

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