Notícia
IMF – BoC pessimista pressionou dólar canadiano
Comunicação dovish do BoC pressionou dólar canadiano; Eur/Usd alcançou mínimos de maio de 2017; Crude quebra em alta resistência dos $65; Ouro recupera de mínimos de 2019.
29 de Abril de 2019 às 10:06
Comunicação dovish do BoC pressionou dólar canadiano
O Banco do Canadá manteve as taxas de juro nos 1.75%, tal como esperado, mas retirou da sua comunicação a necessidade de futuras subidas e reduziu a perspetiva de crescimento para 2019, consolidando a visão do mercado de que novas subidas não estarão em cima da mesa por enquanto. O Governador do BoC indicou que o Banco Central mudou a sua posição para "observar e esperar", não tendo descartado a possibilidade de um corte de taxas. O BoC reviu em baixa o crescimento para 2019 de 1.7% para 1.2%. Posteriormente, o Governador do BoC, já fez o mercado descansar indicando que o Banco poderá voltar às subidas caso os fracos dados provem ser temporários.
Tecnicamente, o Eur/Cad negoceia num triângulo de consolidação, à medida que vê o seu preço comprimir. Tendo em conta a robustez do suporte – linha verde tendência ascendente – esperamos que o par possa testar esse limite, mas ressalte em alta e teste novos máximos, próximo dos $1.52.
Eur/Usd alcançou mínimos de maio de 2017
O Eur/Usd alcançou na última semana mínimos de meados de 2017, pressionado pelos fortes dados nos Estados Unidos e, por contraste, os fracos dados na Zona Euro. Inicialmente, o par foi pressionado pela divulgação do IFO na Alemanha – clima empresarial – que contrariou as expectativas de melhoria e acabou por sair abaixo do esperado. Posteriormente, as encomendas de bens duradouros saíram acima do esperado levando o par a alcançar mínimos. Finalmente, após a divulgação do PIB no primeiro trimestre nos EUA, que saiu acima do esperado (3.2% vs 2.0% y/y), o par reagiu inicialmente em baixa testando novos mínimos de meados de maio de 2017, mas acabou por recuperar após o relatório demonstrar algumas fraquezas na economia.
Tecnicamente, o par testou níveis próximos do limite inferior do canal descendente de médio-prazo. O par deverá corrigir em alta nos próximos dois dias, mas com a quebra dos $1.1180 em baixa, o Eur/Usd intensificou a perspetiva bearish.
Crude recua após várias semanas em alta
Os preços do petróleo têm vindo a recuar nas últimas três sessões. A subida dos inventários nos EUA e a pressão que Washington está a realizar sobre a OPEP para um aumento da produção, encontram-se a pressionar o ouro negro. No entanto, o crude também continua a ser suportado pelas sanções dos EUA à Venezuela e Irão, à medida que os fluxos de petróleo russo voltam, após ter sido interrompidos por contaminação e o mercado apercebe-se que o impacto da contaminação da Rússia não seria tão amplo quanto isso.
Tecnicamente, a matéria-prima conseguiu quebrar a resistência dos $65. No entanto, acabou por corrigir em baixa, negociando agora próximo da linha de tendência ascendente e nos 38,2% de retração de fibonacci. O MACD inverteu e dá agora um sinal de venda, mas tendo em conta que já não negoceia em overbought e que a linha de tendência tem dado suporte de forma robusta, existe a possibilidade de um ressalto.
Ouro recupera de mínimos de 2019
Apesar da subida do dólar durante grande parte da semana, o ouro conseguiu recuperar de mínimos de 2019. Justifca-se este comportamento com os receios com o abrandamento do crescimento económico, após o IFO na Alemanha ter ficado abaixo do previsto e o relatório do crescimento do PIB nos EUA ter apresentado fraquezas na economia, nomeadamente nos gastos dos consumidores e das empresas.
A nível técnico, tal como mencionado, o ouro acabou por corrigir em alta das recentes quedas, após ressaltar no $1275. O MACD segue a inverter o sinal de venda, mas espera-se que a subida seja limitada devendo o par recuar caso teste a zona dos $1290-$1300.
As análises técnicas aqui publicadas não pretendem, em caso algum, constituir aconselhamento ou uma recomendação de compra e venda de instrumentos financeiros, pelo que os analistas e o Jornal de Negócios não podem ser responsáveis por eventuais perdas ou danos que possam resultar do uso dessas informações. Caso pretenda ver esclarecida alguma dúvida acerca da Análise Técnica, por favor contactar a IMF ou o Jornal de Negócios.
O Banco do Canadá manteve as taxas de juro nos 1.75%, tal como esperado, mas retirou da sua comunicação a necessidade de futuras subidas e reduziu a perspetiva de crescimento para 2019, consolidando a visão do mercado de que novas subidas não estarão em cima da mesa por enquanto. O Governador do BoC indicou que o Banco Central mudou a sua posição para "observar e esperar", não tendo descartado a possibilidade de um corte de taxas. O BoC reviu em baixa o crescimento para 2019 de 1.7% para 1.2%. Posteriormente, o Governador do BoC, já fez o mercado descansar indicando que o Banco poderá voltar às subidas caso os fracos dados provem ser temporários.
Eur/Usd alcançou mínimos de maio de 2017
O Eur/Usd alcançou na última semana mínimos de meados de 2017, pressionado pelos fortes dados nos Estados Unidos e, por contraste, os fracos dados na Zona Euro. Inicialmente, o par foi pressionado pela divulgação do IFO na Alemanha – clima empresarial – que contrariou as expectativas de melhoria e acabou por sair abaixo do esperado. Posteriormente, as encomendas de bens duradouros saíram acima do esperado levando o par a alcançar mínimos. Finalmente, após a divulgação do PIB no primeiro trimestre nos EUA, que saiu acima do esperado (3.2% vs 2.0% y/y), o par reagiu inicialmente em baixa testando novos mínimos de meados de maio de 2017, mas acabou por recuperar após o relatório demonstrar algumas fraquezas na economia.
Tecnicamente, o par testou níveis próximos do limite inferior do canal descendente de médio-prazo. O par deverá corrigir em alta nos próximos dois dias, mas com a quebra dos $1.1180 em baixa, o Eur/Usd intensificou a perspetiva bearish.
Crude recua após várias semanas em alta
Os preços do petróleo têm vindo a recuar nas últimas três sessões. A subida dos inventários nos EUA e a pressão que Washington está a realizar sobre a OPEP para um aumento da produção, encontram-se a pressionar o ouro negro. No entanto, o crude também continua a ser suportado pelas sanções dos EUA à Venezuela e Irão, à medida que os fluxos de petróleo russo voltam, após ter sido interrompidos por contaminação e o mercado apercebe-se que o impacto da contaminação da Rússia não seria tão amplo quanto isso.
Tecnicamente, a matéria-prima conseguiu quebrar a resistência dos $65. No entanto, acabou por corrigir em baixa, negociando agora próximo da linha de tendência ascendente e nos 38,2% de retração de fibonacci. O MACD inverteu e dá agora um sinal de venda, mas tendo em conta que já não negoceia em overbought e que a linha de tendência tem dado suporte de forma robusta, existe a possibilidade de um ressalto.
Ouro recupera de mínimos de 2019
Apesar da subida do dólar durante grande parte da semana, o ouro conseguiu recuperar de mínimos de 2019. Justifca-se este comportamento com os receios com o abrandamento do crescimento económico, após o IFO na Alemanha ter ficado abaixo do previsto e o relatório do crescimento do PIB nos EUA ter apresentado fraquezas na economia, nomeadamente nos gastos dos consumidores e das empresas.
A nível técnico, tal como mencionado, o ouro acabou por corrigir em alta das recentes quedas, após ressaltar no $1275. O MACD segue a inverter o sinal de venda, mas espera-se que a subida seja limitada devendo o par recuar caso teste a zona dos $1290-$1300.
As análises técnicas aqui publicadas não pretendem, em caso algum, constituir aconselhamento ou uma recomendação de compra e venda de instrumentos financeiros, pelo que os analistas e o Jornal de Negócios não podem ser responsáveis por eventuais perdas ou danos que possam resultar do uso dessas informações. Caso pretenda ver esclarecida alguma dúvida acerca da Análise Técnica, por favor contactar a IMF ou o Jornal de Negócios.