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CaixaBI volta a avaliar Corticeira Amorim. Dá potencial de 7% e recomenda "acumular"

Num relatório intitulado "Cork is back", os analistas da unidade de análise da Caixa Geral de Depósitos apontam para um potencial de valorização de 6,95% das acções da corticeira.

Jorge Miguel Gonçalves/Sábado
20 de Junho de 2018 às 08:00
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O CaixaBI reiniciou a sua cobertura da Corticeira Amorim com uma recomendação de "acumular" para as suas acções.

 

Os analistas apontam também para um preço-alvo de 12,30 euros até final de 2019, o que confere às acções da corticeira um potencial de valorização de 6,95% face ao valor de fecho de terça-feira, nos 11,50 euros.

 

"Esperamos que a empresa continue a aproveitar o contexto positivo que se vive em termos de receptividade das rolhas de cortiça, depois de alguns anos mais difíceis em que as rolhas alternativas e a ameaça do composto químico TCA [quando a rolha era infectada por este composto tricloroanisol] levaram a uma redução da quota de mercado", sublinha a nota de análise.  

 

Há também sinais positivos por parte de importantes mercados de consumo de vinho, como os Estados Unidos e a China, que representam uma grande parte do crescimento total, consideram os analistas do CaixaBI.

 

A nota de "research" destaca igualmente que se esperam novos investimentos no aumento de capacidade em várias linhas de produto importantes [como a NDtech – tecnologia de análise individualizada de controlo de qualidade concebida para as rolhas naturais que permite oferecer a primeira rolha de cortiça natural com garantia de TCA não detectável] e esforços adicionais visando a obtenção de maiores poupanças de custos, de modo a promover o crescimento futuro.

 

É também esperada uma infraestrutura industrial mais resiliente perante os preços mais altos das matérias-primas, refere a análise.

 

"A integração de aquisições recentes, nomeadamente a francesa Bourrassé, deverá começar a produzir resultados em termos de margem, melhorando o mix de produto e também a vertente dos custos", acrescenta.

 

A empresa liderada por António Rios de Amorim reportou lucros de 18,8 milhões de euros no primeiro trimestre deste ano, o que representou um aumento de 9,3% face ao período homólogo de 2017.

Nota: A notícia não dispensa a consulta da nota de "research" emitida pela casa de investimento, que poderá ser pedida junto da mesma. O Negócios alerta para a possibilidade de existirem conflitos de interesse nalguns bancos de investimento em relação à cotada analisada, como participações no seu capital. Para tomar decisões de investimento deverá consultar a nota de "research" na íntegra e informar-se junto do seu intermediário financeiro.

 

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