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BCP sobe para máximos de agosto após resultados “acima do esperado”
As ações do BCP estão a subir mais de 2%, a refletir os números dos primeiros nove meses do ano. Os lucros aumentaram, num período em que os resultados superaram as estimativas.
As ações do BCP estão a subir 2,51% para 0,2206 euros, atingindo um máximo de agosto. A contribuir para este desempenho estão os resultados apresentados na quinta-feira, já após o fecho do mercado.
O BCP aumentou os lucros em 5% nos primeiros nove meses do ano para 270,3 milhões de euros até setembro. O banco liderado por Miguel Maya registou assim "os melhores resultados dos primeiros nove meses dos últimos 12 anos", realçou o CEO durante a conferência de imprensa de apresentação dos resultados.
Os analistas do CaixaBank BPI realçam que os números foram "melhor do que o esperado", com a atividade a registar melhorias e a superar as estimativas na generalidade dos mercados onde atua.
Além disso, destacam os mesmos analistas, "as comissões, os custos e as provisões também foram melhores do que o esperado." A qualidade dos ativos também revelou uma melhoria.
Estes números estão a ser bem recebidos pelos investidores, que elevam assim as ações do BCP.
Desde ontem, várias casas de investimento emitiram notas, de acordo com a informação disponível na Bloomberg, ainda que nenhuma tenha feito alterações à avaliação.
O preço-alvo médio de oito casas de investimento está nos 0,28 euros, o que representa um potencial de valorização de 27% face à atual cotação.
Apesar da subida recente, as ações do BCP continuam a acumular uma queda superior a 4% desde o início do ano.
Nota: A notícia não dispensa a consulta da nota de "research" emitida pela casa de investimento, que poderá ser pedida junto da mesma. O Negócios alerta para a possibilidade de existirem conflitos de interesse nalguns bancos de investimento em relação à cotada analisada, como participações no seu capital. Para tomar decisões de investimento deverá consultar a nota de "research" na íntegra e informar-se junto do seu intermediário financeiro.