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Acções da Rolls-Royce disparam quase 15% depois de anunciar plano de reestruturação de contas

A fabricante britânica de motores para aviões disparou perto de 15% depois de ter anunciado um plano para equilibrar as contas da empresa. Uma das medidas para atingir o equilíbrio nas finanças da Rolls-Royce passou pelo corte 4.600 postos de trabalho.

EPA
Raquel Murgeira raquelmurgeira@negocios.pt 15 de Junho de 2018 às 15:12

As acções da Rolls-Royce estão a disparar 9,06% para 96,28 libras, tendo chegado a disparar 14,47% para os 101 libras, o que corresponde ao valor mais elevado desde Maio de 2015.

Estes ganhos acentuados da fabricante britânica de motores para aviação civil e militar são registados depois de a empresa ter estimado que o  corte de 4.600 postos de trabalho iria permitir impulsionar um nível de "cash flow" superior a mil milhões de libras (1,13 mil milhões de euros). Um valor que a empresa britânica calculava atingir apenas em 2020, adiantou a Bloomberg.

A emblemática fabricante de motores para aviões quer ainda gerar cerca de uma libra por acção para o "cash flow" da empresa. Em 2017, o valor gerado era de 15 pennies por acção. Um objectivo que a empresa britânica espera atingir a curto prazo.

Este plano de reestruturação permite que a Rolls-Royce estime que, daqui a cinco anos, o "cash flow" da empresa se situe nos dois mil milhões de libras. Uma estimativa "bem acima" da previsão dos analistas da Morgan Stanley, segundo avança a Bloomberg.

Segundo Warren East, CEO da Rolls-Royce, o corte de 4.600 postos de trabalho era "necessário", numa altura em que o presidente executivo procura construir uma organização mais simples e dinâmica. A empresa britânica espera poupar 400 milhões de libras por ano até 2020.

A vaga de despedimentos será dividida em diferentes fases ao longo de três anos. A redução começa em 2018 e continua em 2019 e 2020.

"Esta mudança que estamos a fazer é absolutamente fundamental", adiantou Warren East, citado na Bloomberg. "Não é só um exercício de redução de custos. Nós queremos criar uma organização comercial que seja líder mundial assim como as nossas tecnologias", acrescentou.

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