Notícia
IMF – BoC pessimista pressionou dólar canadiano
Coroa norueguesa quebra canal e testa máximos de março Eur/Usd recua após Fed, mas recuperou no final da semana; Crude volta a terminar a semana em queda; Ouro negociou próximo de mínimos de 4 meses.
06 de Maio de 2019 às 10:29
Coroa norueguesa quebra canal e testa máximos de março
A coroa norueguesa tem vindo a perder terreno face ao euro, tendo o Eur/Nok alcançado máximos de meados de março, apesar de uma sondagem efetuada pela Reuters a vários analistas apontar para uma queda do Eur/Nok num horizonte temporal de um ano. Uma outra sondagem aponta para que o Banco Central Norueguês mantenha taxas no próximo dia 9 de maio e volte às subidas em junho ou no próximo trimestre.
Tecnicamente, o Eur/Nok tem vindo a subir e acabou mesmo por quebrar a linha tendência descendente, verificada desde finais de dezembro de 2018. Contudo, o par falhou o teste aos 38.2% de retração de fibonacci. Espera-se que o par possa corrigir em baixa, antes de prosseguir com as subidas. No entanto, caso a correção leve o par para valores abaixo dos 9.7350 Noks a perspetiva bearish acabará por intensificar-se.
Eur/Usd recua após Fed, mas recuperou no final da semana
No início da semana passada os dados da confiança das empresas e do consumidor da Zona Euro demonstraram algum pessimismo. No entanto, o par continuou a subir chegando a negociar nos $1.1250 até quarta-feira – dia de declarações da Fed. Jerome Powell afirmou não haver argumentos para subir ou descer textos no contexto atual. A perspetiva da Fed fez com que o mercado descontasse uma menor probabilidade de haver um corte de taxas levando o par a recuar. Mais no final da semana foi divulgado o relatório do emprego nos EUA. Contudo, apesar de os valores terem sido bastante robustos, o mercado acabou por ignorar o Eur/Usd voltou aos $1.12. A entrada de um volume significativo de pessoas na reforma suportou o recuo da taxa de desemprego e subida dos Nonfarm Payrolls acima do esperado foi impulsionado pela contratação antecipada para os censos de 2020.
Crude volta a terminar a semana em queda
Os preços do petróleo voltam a encerrar a semana em queda. Estes foram pressionados pela produção dos EUA que registou novos máximos históricos. No entanto, as perdas foram limitadas devido à intensificação da crise política na Venezuela e por Washington afirmar que as dispensas das sanções que oferece a países importadores de petróleo iraniano irão terminar nesta semana.
Após ter conseguido quebrar a resistência dos $65, o ouro negro recuou significativamente, chegando a atingir os $60.95. O crude ressaltou, mas continua a negociar abaixo dos 38.2% de retração de fibonacci. O MACD aumentou o seu sinal de venda face à última semana. No entanto, a tendência a longo prazo continua a ser em alta.
Ouro negociou próximo de mínimos de 4 meses
O metal precioso níveis próximos de mínimos de quatro meses pressionado pelas declarações da Fed. A decisão da Fed a descartar uma descida das taxas de referência no curto-prazo levou o ouro a recuar, ao suporta a subida do dólar face a um cabaz de moedas.
A nível técnico, o curto-prazo aponta para uma permanência nos valores atuais e tecnicamente o ouro está junto a um nível de suporte relevante, que caso quebrado abre espaço para perdas até perto dos $1200. O médio-prazo ainda está construtivo, mas nesta fase haverá clara resistência nos $1300 e os máximos do ano $1348 parecem cada vez mais difíceis de se repetir.
As análises técnicas aqui publicadas não pretendem, em caso algum, constituir aconselhamento ou uma recomendação de compra e venda de instrumentos financeiros, pelo que os analistas e o Jornal de Negócios não podem ser responsáveis por eventuais perdas ou danos que possam resultar do uso dessas informações. Caso pretenda ver esclarecida alguma dúvida acerca da Análise Técnica, por favor contactar a IMF ou o Jornal de Negócios.
A coroa norueguesa tem vindo a perder terreno face ao euro, tendo o Eur/Nok alcançado máximos de meados de março, apesar de uma sondagem efetuada pela Reuters a vários analistas apontar para uma queda do Eur/Nok num horizonte temporal de um ano. Uma outra sondagem aponta para que o Banco Central Norueguês mantenha taxas no próximo dia 9 de maio e volte às subidas em junho ou no próximo trimestre.
Eur/Usd recua após Fed, mas recuperou no final da semana
No início da semana passada os dados da confiança das empresas e do consumidor da Zona Euro demonstraram algum pessimismo. No entanto, o par continuou a subir chegando a negociar nos $1.1250 até quarta-feira – dia de declarações da Fed. Jerome Powell afirmou não haver argumentos para subir ou descer textos no contexto atual. A perspetiva da Fed fez com que o mercado descontasse uma menor probabilidade de haver um corte de taxas levando o par a recuar. Mais no final da semana foi divulgado o relatório do emprego nos EUA. Contudo, apesar de os valores terem sido bastante robustos, o mercado acabou por ignorar o Eur/Usd voltou aos $1.12. A entrada de um volume significativo de pessoas na reforma suportou o recuo da taxa de desemprego e subida dos Nonfarm Payrolls acima do esperado foi impulsionado pela contratação antecipada para os censos de 2020.
Crude volta a terminar a semana em queda
Os preços do petróleo voltam a encerrar a semana em queda. Estes foram pressionados pela produção dos EUA que registou novos máximos históricos. No entanto, as perdas foram limitadas devido à intensificação da crise política na Venezuela e por Washington afirmar que as dispensas das sanções que oferece a países importadores de petróleo iraniano irão terminar nesta semana.
Após ter conseguido quebrar a resistência dos $65, o ouro negro recuou significativamente, chegando a atingir os $60.95. O crude ressaltou, mas continua a negociar abaixo dos 38.2% de retração de fibonacci. O MACD aumentou o seu sinal de venda face à última semana. No entanto, a tendência a longo prazo continua a ser em alta.
Ouro negociou próximo de mínimos de 4 meses
O metal precioso níveis próximos de mínimos de quatro meses pressionado pelas declarações da Fed. A decisão da Fed a descartar uma descida das taxas de referência no curto-prazo levou o ouro a recuar, ao suporta a subida do dólar face a um cabaz de moedas.
A nível técnico, o curto-prazo aponta para uma permanência nos valores atuais e tecnicamente o ouro está junto a um nível de suporte relevante, que caso quebrado abre espaço para perdas até perto dos $1200. O médio-prazo ainda está construtivo, mas nesta fase haverá clara resistência nos $1300 e os máximos do ano $1348 parecem cada vez mais difíceis de se repetir.
As análises técnicas aqui publicadas não pretendem, em caso algum, constituir aconselhamento ou uma recomendação de compra e venda de instrumentos financeiros, pelo que os analistas e o Jornal de Negócios não podem ser responsáveis por eventuais perdas ou danos que possam resultar do uso dessas informações. Caso pretenda ver esclarecida alguma dúvida acerca da Análise Técnica, por favor contactar a IMF ou o Jornal de Negócios.