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"Se há lição estrutural que a pandemia trouxe sobre a vida nas cidades é que precisamos de ter um futuro com menos poluição, com melhor qualidade de vida, com espaço público de melhor qualidade e uma cidade capaz de funcionar num ciclo mais curto, em que as pessoas tenham menor necessidade de deslocação através de veículo individual para satisfazer as suas necessidades no dia a dia", afirmou Fernando Medina, presidente da Câmara Municipal de Lisboa, na conferência digital "Bem-Estar e Cidades Sustentáveis".
Os compromissos anunciados no âmbito de Lisboa - Capital Verde Europeia, que prevê uma redução de 60% nas emissões de CO2 até 2030, vão manter-se, mas Fernando Medina sublinhou que estão a procurar acelerar a concretização das medidas com o alargamento das áreas de espaço público, a aceleração do investimento em transporte coletivo. As propostas da cidade de Lisboa para o Plano de Recuperação passam pelo metro de superfície até Oeiras e a expansão em Odivelas, Loures e Sul do Tejo.
Fernando Medina enfatizou que "não podemos voltar aos níveis de poluição, de ruído, de congestionamento que tínhamos antes da pandemia porque isso significa uma qualidade de vida muito diminuída para muita gente. Temos de acelerar a construção de uma cidade diferente, de uma cidade mais sustentável e com melhor qualidade de vida".
Ruído fora da cidade
Nesse esforço enquadra-se o ZER (Zona de Emissões Reduzidas), que limita a circulação automóvel na Baixa e no Chiado, que já foi discutido, será alvo de melhorias e fará parte do futuro programa de governo da cidade de Lisboa de Fernando Medina, que se vai candidatar a um novo mandato no próximo ano.
O autarca de Lisboa defende ainda que no futuro pós-pandemia, a cidade não pode suportar a poluição e o ruído gerados pelo Aeroporto Humberto Delgado. "Temos aqui uma janela de tempo que se abriu para corrigir uma situação que vinha a penalizar muito a cidade de Lisboa e os seus munícipes. O aeroporto de Lisboa passou de um volume inferior a 20 milhões de passageiros em 2015 para mais de 32 milhões em 2019. Estamos a falar de um aumento de 50% num espaço de tempo muito curto. As projeções agora apontam para que tenhamos uma recuperação mais gradual, mais lenta. É essencial que aproveitemos este tempo para tomar as medidas relativas à construção de uma nova capacidade aeroportuária o mais rápido possível, e não podemos perder mais tempo. Lisboa não poderá voltar a ter os níveis de poluição e ruído que tinha antes da pandemia."
Os compromissos anunciados no âmbito de Lisboa - Capital Verde Europeia, que prevê uma redução de 60% nas emissões de CO2 até 2030, vão manter-se, mas Fernando Medina sublinhou que estão a procurar acelerar a concretização das medidas com o alargamento das áreas de espaço público, a aceleração do investimento em transporte coletivo. As propostas da cidade de Lisboa para o Plano de Recuperação passam pelo metro de superfície até Oeiras e a expansão em Odivelas, Loures e Sul do Tejo.
Fernando Medina enfatizou que "não podemos voltar aos níveis de poluição, de ruído, de congestionamento que tínhamos antes da pandemia porque isso significa uma qualidade de vida muito diminuída para muita gente. Temos de acelerar a construção de uma cidade diferente, de uma cidade mais sustentável e com melhor qualidade de vida".
Ruído fora da cidade
Nesse esforço enquadra-se o ZER (Zona de Emissões Reduzidas), que limita a circulação automóvel na Baixa e no Chiado, que já foi discutido, será alvo de melhorias e fará parte do futuro programa de governo da cidade de Lisboa de Fernando Medina, que se vai candidatar a um novo mandato no próximo ano.
A grande questão é construirmos uma rede de transporte coletivo pesado e rodoviário eficaz a nível da área metropolitana. Fernando Medina
Presidente da Câmara Municipal de Lisboa
"Já hoje grande parte das vias principais de acesso à cidade são portajadas. A grande questão é construirmos uma rede de transporte coletivo pesado e rodoviário eficaz a nível da área metropolitana. Temos de arranjar alternativas para que as pessoas circulem e cheguem a Lisboa através de transporte coletivo", sublinhou Fernando Medina.Presidente da Câmara Municipal de Lisboa
O autarca de Lisboa defende ainda que no futuro pós-pandemia, a cidade não pode suportar a poluição e o ruído gerados pelo Aeroporto Humberto Delgado. "Temos aqui uma janela de tempo que se abriu para corrigir uma situação que vinha a penalizar muito a cidade de Lisboa e os seus munícipes. O aeroporto de Lisboa passou de um volume inferior a 20 milhões de passageiros em 2015 para mais de 32 milhões em 2019. Estamos a falar de um aumento de 50% num espaço de tempo muito curto. As projeções agora apontam para que tenhamos uma recuperação mais gradual, mais lenta. É essencial que aproveitemos este tempo para tomar as medidas relativas à construção de uma nova capacidade aeroportuária o mais rápido possível, e não podemos perder mais tempo. Lisboa não poderá voltar a ter os níveis de poluição e ruído que tinha antes da pandemia."