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A empresa liderada por Rodrigo Costa pagou uma taxa de juro de 0,505% por estes títulos emitidos, que têm maturidade em 16 de abril de 2029, daqui a oito anos.
"Fazemos um balanço excelente desta operação, que tinha a particularidade de ser a primeira 'verde'. Esta é uma questão muito importante para nós, para alinhar cada vez mais a estratégia financeira com a sustentabilidade, coisa que já fazemos em vários aspetos dentro da empresa, mas que agora também fazemos neste, em concreto", diz Gonçalo Soares, diretor financeiro, ou CFO, da empresa, ao Negócios.
No rescaldo desta operação, acrescenta que "o facto de ter sido um sucesso e de ter tido uma procura tão grande foi satisfatório para nós", com a procura a vir principalmente de vários países na Europa, como Alemanha ou França. Portugal foi apenas o terceiro país com mais procura.
A operação de financiamento foi efetuada por um sindicato bancário que inclui o ING, BBVA, CaixaBI, JP Morgan, Millennium BCP, Santander e SMBC.
Esta é a primeira vez que a empresa nacional vai ao mercado para emitir as chamadas "green bonds", tendo obtido certificação para realizar este tipo de operação por parte do Institutional Shareholder Services (ISS), no início deste ano.
O ISS classificou a REN com o rating "B Prime", considerando que a empresa dá um "contributo significativo para o atingimento das metas de desenvolvimento sustentável".