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Com foco na recolha, tratamento e valorização dos resíduos, a EGF olha para estes excedentes como uma mais-valia que pode ganhar nova vida, numa lógica centrada na sustentabilidade. "O objetivo da EGF e das suas concessionárias é fazer a recolha e tratamento dos resíduos, transformando-os, enquanto matérias primas, para um novo ciclo de vida. A sustentabilidade está no âmago da nossa atividade", começa por dizer Emídio Pinheiro, presidente do Conselho de Administração da EGF.
É um grande desafio agregar todos os stakeholders nesta missão de olhar para os resíduos como potenciais fontes de energia, de forma a dinamizar uma nova etapa de valorização energética. Para isso, "precisamos de ter uma nova estratégia em conjunto com os nossos parceiros, designadamente com o Governo, para que dos resíduos possamos retirar a energia que tanta falta nos faz", acrescenta.
Outro pilar fundamental é agregar os cidadãos para que tenham uma participação ativa neste processo de recolha e tratamento de resíduos. "Tudo começa nos cidadãos e sem eles nada disto será possível", destaca Emídio Pinheiro.
Objetivos bem definidos
A empresa tem objetivos muito concretos nas áreas ambiental social e de governação (ESG, na sigla em inglês) em linha com a casa-mãe, o grupo Mota-Engil. "Apostamos claramente nos nossos trabalhadores e na sua valorização, queremos ter mais participação das mulheres nos nossos processos de gestão e nos nossos processos produtivos e queremos melhorar a segurança com que desenvolvemos as nossas atividades, minimizando o número de acidentes que ocorrem na nossa atividade", destaca o responsável.
Neste sentido, a EGF tem vindo a apoiar as suas concessionárias em investimentos e em ações que promovam os objetivos ESG, nomeadamente, apoiando os colaboradores e as suas famílias na área da saúde, no desenvolvimento familiar, na área da natalidade, etc.
"Destaco também, no lado social, a forte ligação que temos com os municípios e comunidade que servimos, designadamente através de programas de literacia ambiental que desenvolvemos junto das comunidades", acrescenta Emídio Pinheiro.
Redução dos gases com efeito de estufa
A nível ambiental, a EGF está a desenvolver um programa para a redução de emissão de gases efeitos de estufa (GEE). "Já fizemos um diagnóstico da nossa produção de gases efeito de estufa que será a base para o desenvolvimento de um plano de ação que vai precisamente reduzir os gastos que são produzidos nas nossas instalações e assim contribuir para que Portugal, em 2050, possa atingir as metas a que se propôs", assinala. Recentemente, a empresa lançou também a Linha da Reciclagem, através da qual os cidadãos podem obter esclarecimentos, apresentar reclamações ou fazer pedidos de serviço.
Relativamente à iniciativa Negócios Sustentabilidade, agora na sua 3ª edição, Emídio Pinheiro diz ser "muito impactante e oportuna", na medida em que "permite pôr em evidência um trabalho muitas vezes invisível que é feito pelas nossas equipas, pelos nossos trabalhadores, nas nossas instalações". Algo que o responsável considera essencial para agregar todos nesta missão de gerir melhor os resíduos que produzimos, voltando a frisar que "a palavra de ordem é a participação ativa dos cidadãos. Com a participação ativa dos cidadãos vamos conseguir tornar o mundo mais sustentável".