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"Se perguntássemos a alguém no princípio do século XX como é que seria a sociedade no princípio do século XXI, duvido de que alguém conseguisse imaginar as tecnologias que usamos hoje e isto inclui escritores de ficção científica, realizadores de cinema. Nem a "2001 Odisseia no Espaço" conseguiu antecipar muitas das tecnologias que hoje são comuns, embora tivesse algumas coisas que hoje ainda não temos", disse Arlindo Oliveira. Parafraseou Arthur C. Clarke para dizer que as nossas atuais tecnologias seriam vistas como magia pelas pessoas de há 100 anos.
Se olharmos para o futuro num horizonte de um século é razoável que possa haver agentes, versões muito sofisticadas de uma Alexa ou de uma Siri, que não só exibem uma inteligência que pode ser confundível com a inteligência natural, mas que têm motivações, consciência e até outras emoções. "Não me parece improvável no espaço de 100 anos com a velocidade com que a inteligência artificial tem evoluído", refere Arlindo Oliveira.
Seres digitais em naves espaciais
Considera que o conceito de inteligência artificial está mal definido porque "há muitas coisas que eram inteligência artificial há 50 anos e deixaram de ser. Na altura, se um computador jogasse xadrez ao nível do campeão do mundo era inteligência artificial, hoje ninguém consegue jogar xadrez com um computador e ganhar, já não se liga a isso".
"A inteligência artificial pode conduzir a cenários imprevisíveis para a espécie humana desde logo com a criação de pessoas digitais que se confundem com os seres humanos, é uma tendência de longo prazo", diz Arlindo Oliveira, a que acrescenta que "não se pode refutar liminarmente".
Se algum dia a verdadeira inteligência, a consciência, as emoções, a personalidade humana forem transportadas para suportes digitais e correrem em computadores digitais, é um exercício mais especulativo do que de futurologia. "As pessoas podem ficar chocadas mas não é nada que não se tenha falado na ficção científica".
Se forem enviadas naves a explorar o universo a alguns anos-luz de distância não vão ser tripuladas nem controladas por seres humanos, a alternativa é termos inteligência artificial verdadeiramente flexível como a humana. "Isto tem algumas vantagens porque os sistemas digitais são mais robustos em relação a algumas coisas incluindo as doenças", sublinha Arlindo Oliveira.
Se olharmos para o futuro num horizonte de um século é razoável que possa haver agentes, versões muito sofisticadas de uma Alexa ou de uma Siri, que não só exibem uma inteligência que pode ser confundível com a inteligência natural, mas que têm motivações, consciência e até outras emoções. "Não me parece improvável no espaço de 100 anos com a velocidade com que a inteligência artificial tem evoluído", refere Arlindo Oliveira.
Seres digitais em naves espaciais
Considera que o conceito de inteligência artificial está mal definido porque "há muitas coisas que eram inteligência artificial há 50 anos e deixaram de ser. Na altura, se um computador jogasse xadrez ao nível do campeão do mundo era inteligência artificial, hoje ninguém consegue jogar xadrez com um computador e ganhar, já não se liga a isso".
"A inteligência artificial pode conduzir a cenários imprevisíveis para a espécie humana desde logo com a criação de pessoas digitais que se confundem com os seres humanos, é uma tendência de longo prazo", diz Arlindo Oliveira, a que acrescenta que "não se pode refutar liminarmente".
Se algum dia a verdadeira inteligência, a consciência, as emoções, a personalidade humana forem transportadas para suportes digitais e correrem em computadores digitais, é um exercício mais especulativo do que de futurologia. "As pessoas podem ficar chocadas mas não é nada que não se tenha falado na ficção científica".
Se forem enviadas naves a explorar o universo a alguns anos-luz de distância não vão ser tripuladas nem controladas por seres humanos, a alternativa é termos inteligência artificial verdadeiramente flexível como a humana. "Isto tem algumas vantagens porque os sistemas digitais são mais robustos em relação a algumas coisas incluindo as doenças", sublinha Arlindo Oliveira.