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"Hoje em dia, práticas de gestão que não tenham em conta a sustentabilidade são práticas absolutamente desenquadradas da realidade. A sustentabilidade em todos os seus quadrantes tem de fazer parte da gestão, tem de fazer parte da inovação, tem de fazer parte da gestão das pessoas, tem de fazer parte da gestão da forma como fazemos os nossos produtos e como propomos os nossos produtos ou serviços aos clientes. É absolutamente essencial que a sustentabilidade sempre esteja à volta de tudo aquilo que nós fazemos", manifesta Rui Miguel Nabeiro, CEO da Delta Cafés.
A sustentabilidade faz parte do ADN da Delta Cafés nas suas três dimensões: económica, social e ambiental. O CEO explica a importância da sustentabilidade económica, "porque se não houver negócio, tudo o resto cai pela base".
A sustentabilidade social é essencial "porque precisamos de uma sociedade forte para sermos capazes de enfrentar todos os desafios que temos pela frente e, no nosso caso, a preocupação social com a nossa região está no topo das nossas prioridades".
A sustentabilidade ambiental tem "sido abraçada cada vez com mais força nos últimos anos", destaca Rui Miguel Nabeiro. Hoje, a frota comercial é elétrica, colocaram painéis solares no topo dos edifícios reduzindo a pegada carbónica em 20%, tendo recebido o prémio Lean & Green para empresas que conseguiram reduzir de facto a sua pegada.
Recorda a parceria da Delta com a startup Nãm no projeto de economia circular, Urban Mushroom Farm, em Marvila, que faz o reaproveitamento da borra de café e a transforma em cogumelos, e ainda o lançamento da biocápsula. "O consumidor está atento às boas práticas e está preparado para recompensar as empresas que as tenham.
Por outro lado, também já vai reconhecendo o que é que são práticas reais daquilo que é chamado de greenwashing", concluiu Rui Miguel Nabeiro.