- Partilhar artigo
- ...
Daniel Rodrigues garante que "a sustentabilidade está no ADN da Unilever". A iniciativa Future Foods é, assim, uma evolução relativamente ao Unilever Sustainable Living Plan, lançado em 2010 com um horizonte temporal de dez anos. "É uma evolução e uma continuidade", assegura.
Quais os objetivos da iniciativa Future Foods que a Unilever lançou recentemente a nível global?
A Future Foods tem dois objetivos principais: ajudar as pessoas a transitarem para dietas mais saudáveis e, assim, contribuírem para a redução da pegada ambiental da cadeia alimentar. Queremos ser impulsionadores desta transformação que acreditamos ser possível com o compromisso e contributo de todos - dos produtores, da indústria, da distribuição e dos consumidores, envolvendo as entidades governamentais, o mundo académico e a sociedade civil. Desta forma, estaremos a olhar pela nossa saúde e pela saúde do nosso planeta.
Que metas a Unilever estabeleceu no âmbito desta iniciativa?
Pretendemos reduzir para metade o desperdício alimentar nas operações diretas, desde o fabrico até à colocação dos produtos no ponto de venda, até 2025. Também nos próximos quatro anos, queremos duplicar a quantidade de produtos que fornecem uma nutrição positiva, pela grande quantidade de vegetais, frutos, proteínas ou micronutrientes que contêm. Estas metas reforçam os compromissos da Unilever relativamente ao desenvolvimento de uma cadeia de fornecimento sem desflorestação até 2023, à disponibilização da totalidade dos produtos com zero emissões de carbono até 2039 e, ainda, ao investimento de mil milhões de euros num novo Fundo para o Clima e para a Natureza.
A Future Foods vai envolver os parceiros da cadeia da Unilever? A que níveis?
Precisamos de adotar uma abordagem holística para enfrentar os desafios interligados com o clima, natureza, alimentos e pessoas, e por isso acreditamos que é necessária uma ação conjunta entre governos, produtores, indústria, ONG e sociedade civil.
Pretendemos apoiar os agricultores a adotarem os nossos padrões regenerativos. Estamos a apoiar projetos que nos ajudarão a entender os tipos de programas de apoio necessários para fornecedores e agricultores em práticas regenerativas.
Ao mesmo tempo, pedimos aos governos que redirecionem os subsídios agrícolas existentes para cultivar plantações para uma dieta equilibrada e que apoiem os agricultores na transição para a agricultura regenerativa por meio de incentivos financeiros e não financeiros.
E também os consumidores, ao nível da redução do desperdício alimentar, por exemplo?
Sensibilizar para a redução do desperdício alimentar a partir de casa é um dos compromissos da Unilever. Estamos a trabalhar ao nível da sensibilização e a proporcionar às pessoas a inspiração, as competências e as ferramentas de que necessitam para transformar o que resta no seu frigorífico ou armário em algo delicioso. Nos últimos dois anos, já atingimos mais de 100 milhões de consumidores com as nossas campanhas que inspiram as pessoas a transformar os seus restos em refeições saborosas. Por fim, queremos apostar no investimento a longo prazo para enfrentar o problema no seu cerne, apresentando soluções de mudança de comportamento. Estamos a estabelecer parcerias com os principais académicos e especialistas na matéria para ajudar a descobrir como podemos apoiar as pessoas a fazer mudanças positivas e a desperdiçar menos alimentos.
Como um dos objetivos é apostar em alimentos de origem vegetal alternativos à carne e laticínios, como vai a Unilever "compensar" os fornecedores destas áreas?
O objetivo da Unilever é ajudar as pessoas a terem uma alimentação mais diversificada, introduzindo novos ingredientes com benefícios para a sua saúde e, em consequência, para o planeta. Acreditamos que uma dieta à base de vegetais é mais ampla e rica que o veganismo e o vegetarianismo, não excluindo o consumo de carne. À semelhança da dieta preconizada pelo EAT Lancet Planetary Health, que inclui pequenas quantidades de proteínas de origem animal, acreditamos no reequilíbrio do prato centrado na carne, que deve tornar-se mais orientado para vegetais.
Não se pretende acabar com o consumo de proteínas de origem animal, nem tão-pouco pôr em marcha uma mudança precipitada. Estamos comprometidos em acompanhar os hábitos alimentares a nível mundial, de forma a permitir o acesso dos nossos consumidores a uma dieta variada, uma vez que registamos uma enorme dependência a nível mundial de 12 alimentos, que são produzidos de forma muito intensiva, sejam de origem animal ou vegetal, como no caso dos cereais pouco diversificados. Pretendemos valorizar esta diversidade, e para isso, e como exemplo, teremos a Knorr na linha da frente, a sugerir ideias e receitas para novos pratos, com novos ingredientes como algas, lentilhas, feijão de soja, espelta, millet, quinoa, amaranto, flores de abóbora, couve kale, pak-choi, espinafres, cogumelos, sementes de cânhamo, nozes, entre outros. Acreditamos que desta forma estamos a fazer bem às pessoas e ao planeta.
Quais os objetivos da iniciativa Future Foods que a Unilever lançou recentemente a nível global?
A Future Foods tem dois objetivos principais: ajudar as pessoas a transitarem para dietas mais saudáveis e, assim, contribuírem para a redução da pegada ambiental da cadeia alimentar. Queremos ser impulsionadores desta transformação que acreditamos ser possível com o compromisso e contributo de todos - dos produtores, da indústria, da distribuição e dos consumidores, envolvendo as entidades governamentais, o mundo académico e a sociedade civil. Desta forma, estaremos a olhar pela nossa saúde e pela saúde do nosso planeta.
Que metas a Unilever estabeleceu no âmbito desta iniciativa?
Pretendemos reduzir para metade o desperdício alimentar nas operações diretas, desde o fabrico até à colocação dos produtos no ponto de venda, até 2025. Também nos próximos quatro anos, queremos duplicar a quantidade de produtos que fornecem uma nutrição positiva, pela grande quantidade de vegetais, frutos, proteínas ou micronutrientes que contêm. Estas metas reforçam os compromissos da Unilever relativamente ao desenvolvimento de uma cadeia de fornecimento sem desflorestação até 2023, à disponibilização da totalidade dos produtos com zero emissões de carbono até 2039 e, ainda, ao investimento de mil milhões de euros num novo Fundo para o Clima e para a Natureza.
A Future Foods vai envolver os parceiros da cadeia da Unilever? A que níveis?
Precisamos de adotar uma abordagem holística para enfrentar os desafios interligados com o clima, natureza, alimentos e pessoas, e por isso acreditamos que é necessária uma ação conjunta entre governos, produtores, indústria, ONG e sociedade civil.
Pretendemos apoiar os agricultores a adotarem os nossos padrões regenerativos. Estamos a apoiar projetos que nos ajudarão a entender os tipos de programas de apoio necessários para fornecedores e agricultores em práticas regenerativas.
Ao mesmo tempo, pedimos aos governos que redirecionem os subsídios agrícolas existentes para cultivar plantações para uma dieta equilibrada e que apoiem os agricultores na transição para a agricultura regenerativa por meio de incentivos financeiros e não financeiros.
E também os consumidores, ao nível da redução do desperdício alimentar, por exemplo?
Sensibilizar para a redução do desperdício alimentar a partir de casa é um dos compromissos da Unilever. Estamos a trabalhar ao nível da sensibilização e a proporcionar às pessoas a inspiração, as competências e as ferramentas de que necessitam para transformar o que resta no seu frigorífico ou armário em algo delicioso. Nos últimos dois anos, já atingimos mais de 100 milhões de consumidores com as nossas campanhas que inspiram as pessoas a transformar os seus restos em refeições saborosas. Por fim, queremos apostar no investimento a longo prazo para enfrentar o problema no seu cerne, apresentando soluções de mudança de comportamento. Estamos a estabelecer parcerias com os principais académicos e especialistas na matéria para ajudar a descobrir como podemos apoiar as pessoas a fazer mudanças positivas e a desperdiçar menos alimentos.
Como um dos objetivos é apostar em alimentos de origem vegetal alternativos à carne e laticínios, como vai a Unilever "compensar" os fornecedores destas áreas?
O objetivo da Unilever é ajudar as pessoas a terem uma alimentação mais diversificada, introduzindo novos ingredientes com benefícios para a sua saúde e, em consequência, para o planeta. Acreditamos que uma dieta à base de vegetais é mais ampla e rica que o veganismo e o vegetarianismo, não excluindo o consumo de carne. À semelhança da dieta preconizada pelo EAT Lancet Planetary Health, que inclui pequenas quantidades de proteínas de origem animal, acreditamos no reequilíbrio do prato centrado na carne, que deve tornar-se mais orientado para vegetais.
Não se pretende acabar com o consumo de proteínas de origem animal, nem tão-pouco pôr em marcha uma mudança precipitada. Estamos comprometidos em acompanhar os hábitos alimentares a nível mundial, de forma a permitir o acesso dos nossos consumidores a uma dieta variada, uma vez que registamos uma enorme dependência a nível mundial de 12 alimentos, que são produzidos de forma muito intensiva, sejam de origem animal ou vegetal, como no caso dos cereais pouco diversificados. Pretendemos valorizar esta diversidade, e para isso, e como exemplo, teremos a Knorr na linha da frente, a sugerir ideias e receitas para novos pratos, com novos ingredientes como algas, lentilhas, feijão de soja, espelta, millet, quinoa, amaranto, flores de abóbora, couve kale, pak-choi, espinafres, cogumelos, sementes de cânhamo, nozes, entre outros. Acreditamos que desta forma estamos a fazer bem às pessoas e ao planeta.