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Trabalhadores felizes são 13% mais produtivos e as estatísticas importam, e muito, às empresas. A felicidade dos colaboradores é cada vez mais um ativo a considerar, tanto pelos próprios como pelos empregadores, e as crises sucessivas que o mundo tem vindo a enfrentar têm mostrado que a vida pode esfumar-se rapidamente.
Os 13% de produtividade acrescida foram calculados num estudo internacional que envolveu a Universidade de Oxford, em Inglaterra, a Erasmus Universidade de Roterdão, nos Países Baixos, e o Instituto de Tecnologia de Massachusetts, nos EUA. Levado a cabo durante seis meses numa grande empresa de telecomunicações, o estudo encontrou "um forte efeito da felicidade no desempenho das vendas", nomeadamente na conversão de mais chamadas em negócio e também na realização de mais chamadas por hora. "Sabemos que colaboradores envolvidos, satisfeitos e felizes com o seu posto de trabalho têm maior tendência a permanecer na empresa, a serem mais produtivos e criativos. Este não é um dado novo, mas esta noção de que a felicidade das pessoas é de extrema relevância nas empresas tornou-se mais presente durante e no pós-pandemia", explica Vânia Borges, diretora de Recursos Humanos da Adecco.
Investir na felicidade dos trabalhadores é, portanto, uma solução "win-win", na qual tanto a empresa como os colaboradores saem beneficiados, o que está a levar à abertura, em muitas empresas, do cargo de gestor de felicidade, ou "happiness manager". "Creio que a função de ‘happiness manager’ vai invadir as organizações, tornando-se numa função cada vez mais comum nas estruturas de recursos humanos e cada vez mais relevante, tomando uma posição central e decisiva no seio da gestão de pessoas e dos negócios", salienta Ricardo Romão.
Acresce também que o mundo vive uma crise de talentos em diversas áreas profissionais, nomeadamente nas áreas tecnológicas, na consultoria, em áreas em que o teletrabalho é facilmente aplicado ou em setores com condições pouco atrativas e há, por isso, necessidade de reter profissionais.
Nesta equação, a saúde mental tem também um peso cada vez maior nas decisões dos trabalhadores na hora de optarem por manter ou deixar uma posição. Nos EUA, um movimento denominado a "Grande Demissão" levou a um recorde de 4,5 milhões de trabalhadores a abandonarem os seus empregos só em novembro de 2021, de acordo com a Secretaria de Estatísticas dos Trabalhadores dos EUA.
Mas, afinal, o que faz um gestor de felicidade?
Três exemplos em Portugal
Segundo a Adecco, o gestor de felicidade é uma tendência recente, pelo que a procura por estes profissionais ainda não é significativa. Porém, há empresas que se anteciparam à tendência do mercado.
A Aubay é tida como a primeira empresa em Portugal a ter um "happiness manager", pelo menos com recurso a este termo, criando o cargo em 2017. "Foi essencialmente uma forma de inovar e tentar transmitir uma mensagem clara para dentro e para fora da empresa, personificando a nossa cultura, assente desde a sua génese na forma diferenciada e genuína com que nos preocupamos com as pessoas e com o seu bem-estar", explica João Rodrigues, diretor de "People & Culture" da Aubay. A referência a gestor de felicidade ou "happiness manager" já não é, entretanto, utilizada nesta empresa. Numa realidade com cerca de 1.300 colaboradores, a Aubay concluiu que a função tal como a idealizaram tinha inúmeros desafios pelo forte trabalho no terreno e personalização das atividades.
Na sua realidade, concluíram que "a felicidade nunca poderá estar associada a uma única pessoa ou até mesmo a um departamento, mas sim à empresa como um todo", destaca João Rodrigues. Por isso, evoluíram no sentido de transferir essa competência para todos os líderes. "Cuidar das pessoas é uma responsabilidade intransferível, cabendo a todos os líderes e gestores de equipas nas empresas, pois são quem faz a verdadeira diferença diariamente no terreno. O nosso percurso tem-nos levado a trabalhar para que todos os nossos líderes sejam verdadeiros "happiness managers", preocupando-se constantemente com o bem-estar das nossas pessoas, sendo próximos e disponíveis, com feedback constante e agindo de forma justa e transparente", explica o diretor de "People & Culture", a nova equipa responsável por apoiar as lideranças na atração, motivação, desenvolvimento e retenção de trabalhadores.
A PHC Software soma prémios e distinções na área do "employment engagement". Foi em 2020 que a tecnológica criou a nova função, por a considerar fundamental para incutir uma cultura de felicidade dentro da empresa. Para Mariana Moura, "happiness manager" da PHC Software, "não há maior benefício do que criar uma empresa feliz que possibilite melhores resultados financeiros".
Na sua perspetiva, o maior benefício desta função é "ter alguém focado em dinamizar a cultura e os valores, com uma função que consegue intervir em diversos projetos e áreas, focada nas necessidades dos colaboradores, garantindo sempre que desfrutam da sua experiência na empresa e que esta se adapta às suas expectativas".
No caso da PHC, a função passa por fomentar o "engagement" e a vivência da cultura de uma forma coletiva. "É uma função transversal a toda a empresa e focada em projetos de pessoas e para pessoas", destaca Mariana Moura. A função passa pela implementação e gestão dos projetos de acordo com os valores e cultura da empresa, desde eventos, formação ou protocolos pensados para fomentar o bem-estar interno na empresa. As funções diárias vão desde a pesquisa de tendências e inovação nesta área, ao desenvolvimento de iniciativas, até à avaliação do impacto das mesmas. "É um processo que se inicia no "on-boarding" de um novo colaborador e se estende até ao seu último dia na empresa", explica a "happiness manager".
A Decode foi lançada em 2019 e desde a sua génese que sentiram necessidade de ter alguém que cuidasse da felicidade e do bem-estar dos trabalhadores. Passando boa parte da sua vida em período pandémico, adotaram uma "política de work life integration, que tem por objetivo acompanhar a dinâmica profissional e pessoal de cada colaborador, de forma a respeitar o modo de vida de cada um", explica Ivânia Capelo, "head of People & Culture" da Decode. E como fazem isso? Permitindo que os trabalhadores não tenham horários rígidos e que possam trabalhar de vários pontos do país ou do mundo, respeitando sempre as tarefas e objetivos da sua função, mas podendo conciliar com as suas necessidades pessoais. "O nosso objetivo é conseguirmos ter pessoas felizes e produtivas no seu dia a dia, respeitando os "timings" de cada um, mas não abdicando de um forte sentido de responsabilidade e qualidade na entrega. Mais do que o equilíbrio entre a vida pessoal e profissional, defendemos que a liberdade de gerir este equilíbrio está no foco da felicidade e bem-estar das pessoas", acrescenta Ivânia Capelo.
Promover a felicidade à distância
Este cuidado que surge agora com a felicidade pessoal implica permitir ao trabalhador poder cumprir as suas aspirações pessoais e familiares, estando menos presente num escritório. Indica um estudo da plataforma "Tracking Happiness", realizado a mais de 12 mil trabalhadores, que o trabalho à distância aumenta a felicidade dos empregados em 20%. Porém, este novo paradigma pode criar alguns desafios acrescidos na gestão dos recursos humanos.
Para a Decode, que funciona muita nesta base, "é importante que a empresa pense sempre que apesar de existir liberdade e flexibilidade é importante continuar a envolver as pessoas na cultura organizacional e manter o sentimento de pertença ativo". "É possível manter uma cultura corporativa forte em trabalho remoto ou híbrido, apenas é necessário encontrar a forma de nos adaptarmos à nova realidade, que veio para ficar."
Para a PHC, nesta lógica de teletrabalho, "o maior desafio que se enfrenta é a possível desconexão, seja à empresa ou aos colegas, o que pode colocar a cultura de uma empresa em risco". "Por isso, é importante fazer diferente, porque o que se fazia antes já não funciona no novo modelo. Procuramos ser criativos na implementação de ações para que a conexão e cultura se mantenham vivas." Nesta linha, Mariana Moura diz que a empresa está também muito atenta aos sinais de infelicidade que possam surgir nos colaboradores. "No dia a dia acompanhamos o estado de espírito de cada PHC através de pequenas perguntas que surgem no nosso software em momentos diferentes da semana. São esses momentos, a que chamamos de "Happy Score", que permitem aferir o impacto real das ações que promovemos nos índices de felicidade dos colaboradores. Muitas vezes, ter um dia menos bom não significa que o colaborador esteja infeliz, só por si. Mas quando, num conjunto de avaliações positivas, surge uma diferente, algo mudou. E são a essas mudanças que estamos atentos", explica.
Com a denominação de "happiness manager" ou outra, integrada na unidade de recursos humanos ou funcionando de forma independente, delegando a função numa pessoa, equipa ou em todos os líderes, o certo é que cuidar da felicidade dos trabalhadores é uma função que veio para ficar.
Os 13% de produtividade acrescida foram calculados num estudo internacional que envolveu a Universidade de Oxford, em Inglaterra, a Erasmus Universidade de Roterdão, nos Países Baixos, e o Instituto de Tecnologia de Massachusetts, nos EUA. Levado a cabo durante seis meses numa grande empresa de telecomunicações, o estudo encontrou "um forte efeito da felicidade no desempenho das vendas", nomeadamente na conversão de mais chamadas em negócio e também na realização de mais chamadas por hora. "Sabemos que colaboradores envolvidos, satisfeitos e felizes com o seu posto de trabalho têm maior tendência a permanecer na empresa, a serem mais produtivos e criativos. Este não é um dado novo, mas esta noção de que a felicidade das pessoas é de extrema relevância nas empresas tornou-se mais presente durante e no pós-pandemia", explica Vânia Borges, diretora de Recursos Humanos da Adecco.
Há uma necessidade urgente de promover bons espaços de trabalho, ambientes saudáveis. Está mais do que provado que a felicidade e o bem-estar são lucrativos.
Ricardo Romão
Associação Portuguesa de Gestão das Pessoas (APG)
Também a Happiness Works Portugal (HWP), instituição que se dedica à investigação da felicidade nas organizações, encontra uma relação positiva entre a felicidade organizacional e a rentabilidade, indicando que colaboradores mais felizes faltam menos 56% e têm menos 43% vontade de sair da organização. Por isso, Ricardo Romão, responsável de Marketing e Comunicação da Associação Portuguesa de Gestão das Pessoas (APG), parceira da HWP, destaca que "há uma necessidade urgente de promover bons espaços de trabalho, com ambientes saudáveis, estando mais do que provado que a felicidade e o bem-estar são lucrativos". Ricardo Romão
Associação Portuguesa de Gestão das Pessoas (APG)
Investir na felicidade dos trabalhadores é, portanto, uma solução "win-win", na qual tanto a empresa como os colaboradores saem beneficiados, o que está a levar à abertura, em muitas empresas, do cargo de gestor de felicidade, ou "happiness manager". "Creio que a função de ‘happiness manager’ vai invadir as organizações, tornando-se numa função cada vez mais comum nas estruturas de recursos humanos e cada vez mais relevante, tomando uma posição central e decisiva no seio da gestão de pessoas e dos negócios", salienta Ricardo Romão.
Acresce também que o mundo vive uma crise de talentos em diversas áreas profissionais, nomeadamente nas áreas tecnológicas, na consultoria, em áreas em que o teletrabalho é facilmente aplicado ou em setores com condições pouco atrativas e há, por isso, necessidade de reter profissionais.
Nesta equação, a saúde mental tem também um peso cada vez maior nas decisões dos trabalhadores na hora de optarem por manter ou deixar uma posição. Nos EUA, um movimento denominado a "Grande Demissão" levou a um recorde de 4,5 milhões de trabalhadores a abandonarem os seus empregos só em novembro de 2021, de acordo com a Secretaria de Estatísticas dos Trabalhadores dos EUA.
É importante existir um profissional dentro das empresas que esteja atento às necessidades e expectativas dos seus colaboradores.
Vânia Borges
Diretora-geral de Recursos Humanos da Adecco
Por tudo isto, temas como felicidade, bem-estar e cultura organizacional são cada vez mais integrados nos processos de decisão e nas estratégias das empresas, desenvolvendo-se ferramentas e metodologias para avaliar e promover a felicidade dentro das organizações. "Por isso se torna tão importante existir um profissional dentro das empresas que esteja atento às necessidades e expectativas dos seus colaboradores relativamente ao posto de trabalho e empresa, permitindo à própria empresa agir proativamente e criar o ambiente que proporcione as condições necessárias para que os seus colaboradores se sintam satisfeitos ou, melhor, felizes", destaca Vânia Borges. Vânia Borges
Diretora-geral de Recursos Humanos da Adecco
Mas, afinal, o que faz um gestor de felicidade?
Três exemplos em Portugal
Segundo a Adecco, o gestor de felicidade é uma tendência recente, pelo que a procura por estes profissionais ainda não é significativa. Porém, há empresas que se anteciparam à tendência do mercado.
A Aubay é tida como a primeira empresa em Portugal a ter um "happiness manager", pelo menos com recurso a este termo, criando o cargo em 2017. "Foi essencialmente uma forma de inovar e tentar transmitir uma mensagem clara para dentro e para fora da empresa, personificando a nossa cultura, assente desde a sua génese na forma diferenciada e genuína com que nos preocupamos com as pessoas e com o seu bem-estar", explica João Rodrigues, diretor de "People & Culture" da Aubay. A referência a gestor de felicidade ou "happiness manager" já não é, entretanto, utilizada nesta empresa. Numa realidade com cerca de 1.300 colaboradores, a Aubay concluiu que a função tal como a idealizaram tinha inúmeros desafios pelo forte trabalho no terreno e personalização das atividades.
Na sua realidade, concluíram que "a felicidade nunca poderá estar associada a uma única pessoa ou até mesmo a um departamento, mas sim à empresa como um todo", destaca João Rodrigues. Por isso, evoluíram no sentido de transferir essa competência para todos os líderes. "Cuidar das pessoas é uma responsabilidade intransferível, cabendo a todos os líderes e gestores de equipas nas empresas, pois são quem faz a verdadeira diferença diariamente no terreno. O nosso percurso tem-nos levado a trabalhar para que todos os nossos líderes sejam verdadeiros "happiness managers", preocupando-se constantemente com o bem-estar das nossas pessoas, sendo próximos e disponíveis, com feedback constante e agindo de forma justa e transparente", explica o diretor de "People & Culture", a nova equipa responsável por apoiar as lideranças na atração, motivação, desenvolvimento e retenção de trabalhadores.
A PHC Software soma prémios e distinções na área do "employment engagement". Foi em 2020 que a tecnológica criou a nova função, por a considerar fundamental para incutir uma cultura de felicidade dentro da empresa. Para Mariana Moura, "happiness manager" da PHC Software, "não há maior benefício do que criar uma empresa feliz que possibilite melhores resultados financeiros".
Na sua perspetiva, o maior benefício desta função é "ter alguém focado em dinamizar a cultura e os valores, com uma função que consegue intervir em diversos projetos e áreas, focada nas necessidades dos colaboradores, garantindo sempre que desfrutam da sua experiência na empresa e que esta se adapta às suas expectativas".
No caso da PHC, a função passa por fomentar o "engagement" e a vivência da cultura de uma forma coletiva. "É uma função transversal a toda a empresa e focada em projetos de pessoas e para pessoas", destaca Mariana Moura. A função passa pela implementação e gestão dos projetos de acordo com os valores e cultura da empresa, desde eventos, formação ou protocolos pensados para fomentar o bem-estar interno na empresa. As funções diárias vão desde a pesquisa de tendências e inovação nesta área, ao desenvolvimento de iniciativas, até à avaliação do impacto das mesmas. "É um processo que se inicia no "on-boarding" de um novo colaborador e se estende até ao seu último dia na empresa", explica a "happiness manager".
A Decode foi lançada em 2019 e desde a sua génese que sentiram necessidade de ter alguém que cuidasse da felicidade e do bem-estar dos trabalhadores. Passando boa parte da sua vida em período pandémico, adotaram uma "política de work life integration, que tem por objetivo acompanhar a dinâmica profissional e pessoal de cada colaborador, de forma a respeitar o modo de vida de cada um", explica Ivânia Capelo, "head of People & Culture" da Decode. E como fazem isso? Permitindo que os trabalhadores não tenham horários rígidos e que possam trabalhar de vários pontos do país ou do mundo, respeitando sempre as tarefas e objetivos da sua função, mas podendo conciliar com as suas necessidades pessoais. "O nosso objetivo é conseguirmos ter pessoas felizes e produtivas no seu dia a dia, respeitando os "timings" de cada um, mas não abdicando de um forte sentido de responsabilidade e qualidade na entrega. Mais do que o equilíbrio entre a vida pessoal e profissional, defendemos que a liberdade de gerir este equilíbrio está no foco da felicidade e bem-estar das pessoas", acrescenta Ivânia Capelo.
Promover a felicidade à distância
Este cuidado que surge agora com a felicidade pessoal implica permitir ao trabalhador poder cumprir as suas aspirações pessoais e familiares, estando menos presente num escritório. Indica um estudo da plataforma "Tracking Happiness", realizado a mais de 12 mil trabalhadores, que o trabalho à distância aumenta a felicidade dos empregados em 20%. Porém, este novo paradigma pode criar alguns desafios acrescidos na gestão dos recursos humanos.
Para a Decode, que funciona muita nesta base, "é importante que a empresa pense sempre que apesar de existir liberdade e flexibilidade é importante continuar a envolver as pessoas na cultura organizacional e manter o sentimento de pertença ativo". "É possível manter uma cultura corporativa forte em trabalho remoto ou híbrido, apenas é necessário encontrar a forma de nos adaptarmos à nova realidade, que veio para ficar."
Para a PHC, nesta lógica de teletrabalho, "o maior desafio que se enfrenta é a possível desconexão, seja à empresa ou aos colegas, o que pode colocar a cultura de uma empresa em risco". "Por isso, é importante fazer diferente, porque o que se fazia antes já não funciona no novo modelo. Procuramos ser criativos na implementação de ações para que a conexão e cultura se mantenham vivas." Nesta linha, Mariana Moura diz que a empresa está também muito atenta aos sinais de infelicidade que possam surgir nos colaboradores. "No dia a dia acompanhamos o estado de espírito de cada PHC através de pequenas perguntas que surgem no nosso software em momentos diferentes da semana. São esses momentos, a que chamamos de "Happy Score", que permitem aferir o impacto real das ações que promovemos nos índices de felicidade dos colaboradores. Muitas vezes, ter um dia menos bom não significa que o colaborador esteja infeliz, só por si. Mas quando, num conjunto de avaliações positivas, surge uma diferente, algo mudou. E são a essas mudanças que estamos atentos", explica.
Com a denominação de "happiness manager" ou outra, integrada na unidade de recursos humanos ou funcionando de forma independente, delegando a função numa pessoa, equipa ou em todos os líderes, o certo é que cuidar da felicidade dos trabalhadores é uma função que veio para ficar.