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A igualdade e a diversidade estão intrinsecamente ligadas com a sustentabilidade, sendo por isso vários os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS) que incorporam o tema, com especial realce para o ODS 5 (igualdade de género), para o ODS 8 (trabalho digno e crescimento económico) e para o ODS 10 (redução das desigualdades).
No que se refere à igualdade de género, não se trata apenas de uma questão moral ou de mera equidade, nem de um problema que deva preocupar somente as mulheres, pois é por demais evidente que nenhum país se pode desenvolver de forma sustentável se metade da sua população for sujeita a discriminação.
No mundo corporativo, o tema coloca-se talvez até com maior acuidade, pois são crescentes as evidências de que as empresas têm globalmente uma melhor performance - incluindo no que se refere à atração e retenção de talento - se incorporarem na sua estratégia a prossecução do ODS 5. Daí que seja crescente o número de empresas a fazê-lo, um pouco por todo o mundo.
Enviesamentos e estereótipos
A igualdade para lá do tema do género conduz-nos à diversidade, à aceitação de que a não abolição, na nossa sociedade e nas nossas empresas, de práticas que discriminam injustificadamente aquilo que é diferente ou minoritário (em função da raça, da crença religiosa, da orientação sexual, da existência de um qualquer tipo de deficiência, do que seja), será cada vez mais intolerável e, consequentemente, insustentável.
São, porém, diversos os enviesamentos e estereótipos (muitos deles inconscientes) que estão na origem do problema, que fazem com que o mesmo se venha perpetuando nas organizações e leve a que a evolução esteja a ser tão mais lenta do que todos desejaríamos. Por isso, só as empresas que encararem o tema de frente e definirem ativamente estratégias e planos de ação destinados a contribuir de forma efetiva para reais avanços nesta matéria, poderão alcançar o chamado "dividendo da diversidade", que diversos estudos mostram existir e que muitas vezes se traduz, inclusivamente em melhor performance financeira. Ou seja, é caso para dizer que há um business case para a igualdade e diversidade!
É neste contexto que iniciativas como esta que o Jornal de Negócios lançou, e que se encontra inteiramente alinhada com os ODS, assumem uma relevância indiscutível, já que, ao reconhecerem e premiarem as empresas que mais estão a fazer em prol da sustentabilidade em diversas dimensões, contribuem de forma decisiva para o aumento da contribuição das empresas para o cumprimento dos ODS e para que se acelere o passo rumo a um ecossistema corporativo cada vez mais sustentável.
Quem pode concorrer
Serão aceites nesta categoria iniciativas, serviços ou produtos que contribuam para o desenvolvimento e fortalecimento social e visem a igualdade e redução de desigualdades, através da eliminação de qualquer tipo de discriminação e da violência (por exemplo, relacionadas com ascendência, idade, sexo, orientação sexual, identidade de género, estado civil, situação familiar, situação económica, instrução, origem ou condição social, património genético, capacidade de trabalho reduzida, deficiência, doença crónica, nacionalidade, origem étnica ou raça, território de origem, língua, religião, convicções políticas ou ideológicas e filiação sindical, entre outros).
Júri
Presidente do júri - Margarida Couto, Presidente do Grace e Sócia da Vieira de Almeida
António Saraiva, Presidente, CIP
Filipe Almeida, Presidente, Portugal Inovação Social
Filipe Santos, Dean, Católica Lisbon School of Business and Economics e Presidente da EVPA
Isabel Barros, Administradora executiva, Sonae MC
No que se refere à igualdade de género, não se trata apenas de uma questão moral ou de mera equidade, nem de um problema que deva preocupar somente as mulheres, pois é por demais evidente que nenhum país se pode desenvolver de forma sustentável se metade da sua população for sujeita a discriminação.
No mundo corporativo, o tema coloca-se talvez até com maior acuidade, pois são crescentes as evidências de que as empresas têm globalmente uma melhor performance - incluindo no que se refere à atração e retenção de talento - se incorporarem na sua estratégia a prossecução do ODS 5. Daí que seja crescente o número de empresas a fazê-lo, um pouco por todo o mundo.
Enviesamentos e estereótipos
A igualdade para lá do tema do género conduz-nos à diversidade, à aceitação de que a não abolição, na nossa sociedade e nas nossas empresas, de práticas que discriminam injustificadamente aquilo que é diferente ou minoritário (em função da raça, da crença religiosa, da orientação sexual, da existência de um qualquer tipo de deficiência, do que seja), será cada vez mais intolerável e, consequentemente, insustentável.
São, porém, diversos os enviesamentos e estereótipos (muitos deles inconscientes) que estão na origem do problema, que fazem com que o mesmo se venha perpetuando nas organizações e leve a que a evolução esteja a ser tão mais lenta do que todos desejaríamos. Por isso, só as empresas que encararem o tema de frente e definirem ativamente estratégias e planos de ação destinados a contribuir de forma efetiva para reais avanços nesta matéria, poderão alcançar o chamado "dividendo da diversidade", que diversos estudos mostram existir e que muitas vezes se traduz, inclusivamente em melhor performance financeira. Ou seja, é caso para dizer que há um business case para a igualdade e diversidade!
É neste contexto que iniciativas como esta que o Jornal de Negócios lançou, e que se encontra inteiramente alinhada com os ODS, assumem uma relevância indiscutível, já que, ao reconhecerem e premiarem as empresas que mais estão a fazer em prol da sustentabilidade em diversas dimensões, contribuem de forma decisiva para o aumento da contribuição das empresas para o cumprimento dos ODS e para que se acelere o passo rumo a um ecossistema corporativo cada vez mais sustentável.
Quem pode concorrer
Serão aceites nesta categoria iniciativas, serviços ou produtos que contribuam para o desenvolvimento e fortalecimento social e visem a igualdade e redução de desigualdades, através da eliminação de qualquer tipo de discriminação e da violência (por exemplo, relacionadas com ascendência, idade, sexo, orientação sexual, identidade de género, estado civil, situação familiar, situação económica, instrução, origem ou condição social, património genético, capacidade de trabalho reduzida, deficiência, doença crónica, nacionalidade, origem étnica ou raça, território de origem, língua, religião, convicções políticas ou ideológicas e filiação sindical, entre outros).
Júri
Presidente do júri - Margarida Couto, Presidente do Grace e Sócia da Vieira de Almeida
António Saraiva, Presidente, CIP
Filipe Almeida, Presidente, Portugal Inovação Social
Filipe Santos, Dean, Católica Lisbon School of Business and Economics e Presidente da EVPA
Isabel Barros, Administradora executiva, Sonae MC