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No primeiro semestre de 2020, 11% dos carros vendidos em Portugal eram elétricos, com os veículos híbridos e 100% elétricos a ocuparem um espaço semelhante no mercado automóvel (cerca de 6% cada um no total de vendas).
Os dados fazem parte do relatório "Mission (almost) accomplished" ("Missão (quase) cumprida", na tradução em português) da Federação Europeia de Transporte e Ambiente, divulgada hoje pela associação ambientalista Zero.
À frente de Portugal, estão apenas estão os Países Baixos (13%), a Finlândia (15%), a Suécia (26%) e a Noruega, em primeiro lugar, com 68%, sendo o único país na Europa onde os elétricos representam mais de metade do total de carros vendidos.
Para a Zero, a elevada representatividade dos carros elétricos no mercado automóvel decorre, sobretudo, de um regime de tributação favorável e da boa rede de infraestruturas de carregamento, um fator em que, segundo a associação, tem prejudicado a compra destes veículos em Portugal.
"A oferta limitada de postos de carregamento tem condicionado negativamente a compra de veículos totalmente elétricos por parte dos condutores, sendo de momento um obstáculo importante ao aumento desejado de vendas destes automóveis", refere a associação em comunicado.
O mesmo relatório da federação europeia olha ainda para o desempenho de dióxido de carbono (CO2) das vendas de automóveis de passageiros e também aqui Portugal ocupa uma posição de destaque.
Na maioria dos países avaliados, o desempenho de CO2das vendas de automóveis durante o primeiro semestre de 2020 está entre 100 gCO2/km e 120 gCO2/km.
Em relação ao período homologo do ano anterior, a média europeia no primeiro semestre passou de 122 gCO2/km para 111 gCO2/km em 2020, a maior descida desde que os primeiros regulamentos foram criados em 2008.
No ranking europeu, Portugal está em 3.º lugar com emissões de 99 gCO/km, atrás de França (98) e da Noruega cujas emissões (47 gCO2/km) são cerca de metade do segundo e terceiro melhores classificados.
No início do ano, entraram em vigor novas regras que impõem aos automóveis novos vendidos na União Europeia um limite nas emissões de 95 gCO2/km, um objetivo que já foi cumprido por alguns fabricantes, como a PSA, Volvo, FCA-Tesla e BMW, e próximo de outros, com a Renault, Nissan, Toyota-Mazda e Ford estão a 2 gCO2/km de o cumprir.
No entanto, a Zero alerta que o limite imposto aos fabricantes tem de ser cumprido no conjunto das vendas, mas existem mecanismos de flexibilização que lhes permitem exceder as imposições sem incorrerem em multa.
A ToyotaMazda, refere a associação a título de exemplo, vai conseguir atingir o objetivo de 2020 quase exclusivamente graças à hibridização dos seus modelos convencionais, enquanto o grupo FCA o conseguirá graças à aliança com a Tesla.
Considerando as estratégias das marcas, a Federação Europeia de Transporte e Ambiente prevê que cerca de metade da redução dos 122 para 95 gCO2/km venha a ser cumprida ainda em 2020, através dos mecanismos de flexibilização.
Já a quota de carros elétricos nas vendas totais deverá atingir os 10% em toda a Europa no final do ano, o que traduz cerca de um milhão de automóveis, o dobro do registado em 2019, e cerca de 1,8 milhões em 2021.
Os dados fazem parte do relatório "Mission (almost) accomplished" ("Missão (quase) cumprida", na tradução em português) da Federação Europeia de Transporte e Ambiente, divulgada hoje pela associação ambientalista Zero.
À frente de Portugal, estão apenas estão os Países Baixos (13%), a Finlândia (15%), a Suécia (26%) e a Noruega, em primeiro lugar, com 68%, sendo o único país na Europa onde os elétricos representam mais de metade do total de carros vendidos.
Para a Zero, a elevada representatividade dos carros elétricos no mercado automóvel decorre, sobretudo, de um regime de tributação favorável e da boa rede de infraestruturas de carregamento, um fator em que, segundo a associação, tem prejudicado a compra destes veículos em Portugal.
"A oferta limitada de postos de carregamento tem condicionado negativamente a compra de veículos totalmente elétricos por parte dos condutores, sendo de momento um obstáculo importante ao aumento desejado de vendas destes automóveis", refere a associação em comunicado.
O mesmo relatório da federação europeia olha ainda para o desempenho de dióxido de carbono (CO2) das vendas de automóveis de passageiros e também aqui Portugal ocupa uma posição de destaque.
Na maioria dos países avaliados, o desempenho de CO2das vendas de automóveis durante o primeiro semestre de 2020 está entre 100 gCO2/km e 120 gCO2/km.
Em relação ao período homologo do ano anterior, a média europeia no primeiro semestre passou de 122 gCO2/km para 111 gCO2/km em 2020, a maior descida desde que os primeiros regulamentos foram criados em 2008.
No ranking europeu, Portugal está em 3.º lugar com emissões de 99 gCO/km, atrás de França (98) e da Noruega cujas emissões (47 gCO2/km) são cerca de metade do segundo e terceiro melhores classificados.
No início do ano, entraram em vigor novas regras que impõem aos automóveis novos vendidos na União Europeia um limite nas emissões de 95 gCO2/km, um objetivo que já foi cumprido por alguns fabricantes, como a PSA, Volvo, FCA-Tesla e BMW, e próximo de outros, com a Renault, Nissan, Toyota-Mazda e Ford estão a 2 gCO2/km de o cumprir.
No entanto, a Zero alerta que o limite imposto aos fabricantes tem de ser cumprido no conjunto das vendas, mas existem mecanismos de flexibilização que lhes permitem exceder as imposições sem incorrerem em multa.
A ToyotaMazda, refere a associação a título de exemplo, vai conseguir atingir o objetivo de 2020 quase exclusivamente graças à hibridização dos seus modelos convencionais, enquanto o grupo FCA o conseguirá graças à aliança com a Tesla.
Considerando as estratégias das marcas, a Federação Europeia de Transporte e Ambiente prevê que cerca de metade da redução dos 122 para 95 gCO2/km venha a ser cumprida ainda em 2020, através dos mecanismos de flexibilização.
Já a quota de carros elétricos nas vendas totais deverá atingir os 10% em toda a Europa no final do ano, o que traduz cerca de um milhão de automóveis, o dobro do registado em 2019, e cerca de 1,8 milhões em 2021.