Mais 2,8% de PIB? Não há espaço para optimismo

16.05.2017

No meio da euforia dos últimos dias sobressai que é preciso recuar até ao princípio do século para encontrar níveis de confiança tão altos como actuais. Mas há outra forma de olhar para a questão, bem menos tranquilizante: é que a última vez que os portugueses estiveram tão confiantes, seguiu-se uma quase estagnação de década e meia.

O Banco de Portugal e o falhanço da Nação

07.02.2017

A multiplicação de regras e códigos para evitar conflitos de interesses na banca, em particular as ligações perigosas entre reguladores, regulados, e poder legislativo, que se acreditava serem uma das importantes lições da grande recessão não chegou à cúpula do Banco de Portugal. É caso para dizer que o regulador vai nu.

7 razões para a esquerda defender um resgate à banca

19.01.2017

O Ricardo Paes Mamede, um dos melhores e mais desafiantes economistas que temos em Portugal, considera que o resgate à banca que propus aqui há uns dias corre o risco de ser um "presente envenenado". Eis sete razões para a esquerda defender a ideia.

Novo Banco e as vantagens de um resgate à banca

13.01.2017

O debate sobre a sua nacionalização esconde o problema central que a oferta pelo Novo Banco evidencia: Portugal precisa de um programa de recuperação da banca, alicerçado num mecanismo de limpeza de balanços e subsequente recapitalização cautelar das suas instituições financeiras sistémicas.

Sr. governador, iletrado e ignorante me confesso

24.11.2016

O governador do Banco de Portugal resolveu transportar o debate político e técnico sobre as falhas no ajustamento do sector financeiro para o plano pessoal. As críticas não são ideias e pontos de vista… são ofensas.

Inquérito à CGD e resgate à espanhola, já!

21.06.2016

Como brinca Luciano Amaral no seu provocador "Rica Vida", os portugueses têm conseguido sobreviver há quase 900 anos, apesar das suas elites. Talvez estas possam retribuir agora, pressionando por uma limpeza com baixos custos dos balanços dos bancos e, idealmente, sem pesar na dívida pública nacional. Tal exigiria um programa de resgate à espanhola, dedicado apenas ao sistema financeiro, com taxas de juro reduzidas.

As mentiras da Zona Euro: da Grécia a Portugal

09.05.2016

Mário Centeno prevê para Bruxelas que a austeridade em Portugal seja expansionista e os gregos prometem uma consolidação que o FMI considera improvável e desaconselhável. 'Mente-me que eu gosto' parece ser um novo normal nas negociações políticas na Europa. A democracia é que paga.

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