Milhões que lavas no Rio
Porto, Junho de 2013: O Parque da Cidade, um sonho nascido nos anos 60 e cuja primeira fase foi inaugurada há 20 anos, está finalmente pago. Viva! Viva? Era uma vez...
Porto, Junho de 2013: O Parque da Cidade, um sonho nascido nos anos 60 e cuja primeira fase foi inaugurada há 20 anos, está finalmente pago. Viva! Viva? Era uma vez...
Já sabemos que o Estado é forte com os fracos e fraco com os fortes. Aos protestos dos trabalhadores, dos pensionistas, dos desempregados, o Governo mostra-se surdo. Às reivindicações de centenas de milhares de portugueses que têm vindo para a rua gritar, o Executivo fica mudo. À greve geral que já o incomodou, e à próxima que o vai arreliar, a equipa liderada por Passos Coelho responde com a clássica "cultura democrática". Nada mais.
Os portistas são andrades, os benfiquistas são lampiões e os sportinguistas são lagartos. A São é de todos e não é de ninguém! O caro leitor sentiu-se ofendido? Acredito que não.
"Todas as cartas de amor são ridículas. Não seriam cartas de amor se não fossem ridículas" (Fernando Pessoa). Entre algumas cartas de amor que já escrevi, há uma que guardo na memória com especial carinho. Há uns anos, não interessa agora saber a quem nem o porquê, uma carta enviei que terminava mais ou menos assim: "Considere esta carta de amor como a mais ridícula que já passou pelos seus olhos."
A primeira edição portuguesa do inenarrável "reality show" Big Brother, que passou na TVI em 2000, teve três grandes figuras: Zé Maria, um tímido e desconcertante rapaz de Barrancos, que acabou por ganhar a coisa; Marco, que ficou conhecido por ter dado um pontapé numa colega do programa, gesto que lhe valeu a abertura do principal jornal da estação; e uma criatura do público que aparecia nos dias de expulsão de concorrentes a gritar: "Só me apetece é ganir!"
Pela quarta vez no último ano, Visto por Dentro uma tragédia chamada Estaleiros Navais de Viana do Castelo (ENVC). Porque estamos perante um dos mais graves crimes económico-sociais cometidos em Portugal.
Em tempos de crise económica, o stress deste jornalista aumenta. O corpo e o cérebro andam permanentemente cansados, mas o pior é mesmo a turbulência emocional. Há uns três anos que acompanho mais de perto o caudal de insolvências em Portugal: grandes empresas, marcas com enorme notoriedade, sociedades com dívidas astronómicas, negócios distintos envolvendo figuras públicas.
Na madrugada de 24 de Janeiro de 1777, a Trafaria foi vítima de um dos actos mais bárbaros e pouco conhecidos da História de Portugal: cumprindo ordens do Marquês de Pombal, o intendente Pina Manique juntou 300 soldados, atravessou o Tejo e incendiou a Trafaria.