Opinião
Primeiro as famílias, depois os consultores
A ministra das Finanças gastou ontem cinco minutos a anunciar as medidas que o Governo vai implementar para garantir que o défice de 2015 ficará em 2,5%, tal como acordado com a troika. Não foi por acaso que, mesmo antes de Maria Luís Albuquerque começar a falar, o ministro da Presidência do Conselho de Ministros tenha garantido que "não haverá aumento de impostos em 2015 ou esforços adicionais sobre salários ou pensões".
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A mensagem é que depois de três anos em que a consolidação orçamental foi feita sobretudo à custa dos aumentos de impostos sobre as famílias portuguesas, 2015 será o ano em que não se voltará a agravar a factura fiscal dos portugueses. As medidas para reduzir o défice