Opinião
BlackRock não tem dúvidas quanto a 2019
Os sectores tecnológico e da saúde podem representar as melhores oportunidades. 2019, pelo menos para a BlackRock, não parece desanimador.
Com o ano a aproximar-se do fim, os últimos dias têm sido marcados pela publicação dos relatórios de "outlook" dos principais bancos de investimento e gestoras de activos do mundo. E a BlackRock, a maior gestora de activos do mundo, tem duas ideias muito claras: as acções vão ser o investimento mais atractivo e, até 2021, a economia norte-americana não entrará em recessão. Na nota citada pelo Cinco Días, os especialistas referem que, "depois de um 2018 muito complicado", esperam que "o próximo exercício tenha retornos positivos tanto nas acções como nas obrigações". Os mesmos especialistas consideram que este ano foi "excepcional", uma vez que não foram muitos os períodos simultaneamente difíceis para obrigações e acções. Mas isso não deverá acontecer no próximo ano, já que "a força" da economia americana e a política orçamental e monetária da China deverão impedir que haja uma forte quebra nos resultados das empresas. E, quanto às preferências da gestora de activos, os EUA surgem à frente da Europa, que continua a apresentar riscos geopolíticos. Os sectores tecnológico e da saúde podem representar as melhores oportunidades. 2019, pelo menos para a BlackRock, não parece desanimador.
Jornalista