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Até onde vai a pilha de dívida negativa?

A inversão da curva de rendimentos na dívida dos EUA alarmou, nos últimos dias, os investidores mundiais. Mas este não é o único movimento anómalo no mercado da dívida mundial.

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O fenómeno das taxas de juro negativas continua a atingir dimensões históricas. Segundo o Financial Times, a dívida soberana a negociar com "yields" negativas regressou à marca dos 10 biliões de dólares, valor que não visitava desde setembro de 2017, depois da Reserva Federal dos EUA ter adotado um tom mais conservador e ter indicado que novas subidas de juro só em 2020, motivando novas preocupações em torno de uma eventual desaceleração da economia mundial. As taxas de juro das obrigações têm estado a aliviar em 2019, depois da Fed ter sinalizado uma mudança na sua política monetária e do Banco Central Europeu (BCE) ter dado indicações que vai manter os estímulos à economia, apesar de já estar na fase de reinvestimentos do seu programa de compra de ativos. "Os investidores estão a começar a questionar-se o que a Fed pode saber sobre a economia que o mercado não sabe", destaca David Woo, estratego do Bank of America Merrill Lynch. Enquanto permanecem estas dúvidas, a pilha da dívida negativa vai aumentando.

 

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