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Fernando Sobral - Jornalista fsobral@negocios.pt 27 de Setembro de 2017 às 09:32

Trump é mau? Ainda não viram tudo. E o plástico nos mares

Donald Trump continua a disparar como um pistoleiro descontrolado. Todos são alvos, mesmo os jogadores de futebol americano ou os habitantes de Porto Rico (porque tinham um "grande défice"), que pelos vistos mereceram, segundo o twitter do presidente, o que lhes aconteceu.


Mas, no "Independent", David Usborne alerta: "Pensam que Donald Trump é mau? Ainda não viram tudo". E acrescenta: "Se Roy Moore ganhar as primárias (republicanas) no Alabama, marcará a primeira repudiação de Trump. Mas não virá da 'resistência' da esquerda liberal - virá da extrema-direita." Trump esteve a fazer campanha pelo opositor deste, Luther Strange, que poderá perder. "Se ele (Moore) conseguir o seu caminho para Washington - depois de derrotar Strange terá de vencer o opositor Democrata - Moore fará com que Trump pareça uma espécie de Kennedy (e mesmo de Ted Cruz um gatinho). Este foi o homem que disse em 2005 que 'a conduta homossexual deveria ser ilegal' e que foi suspenso do Supremo Tribunal do estado depois de ter ordenado que todos os juízes do Alabama ignorassem uma lei do Supremo Tribunal dos EUA a favor do casamento gay". Promete.

Em Londres, Paul Krugman fez uma conferência onde disse que dificilmente a saída da UE aumentará as exportações britânicas: "São essencialmente zero as hipóteses que isso seja benéfico na frente do comércio. Não penso que o Brexit seja uma boa coisa para a economia britânica como um todo". David Attenborough vai regressar à televisão com uma nova série de documentários sobre o mar. O seu grande alvo é o plástico, que está a matar o mar. Ele diz: "Agora estamos a deitar toneladas de plástico, todos os anos, para o mar, e isso tem efeitos catastróficos." O número de pedaços de plástico deve ultrapassar, em breve, o de peixes nos oceanos. É assustador. Porque os peixes julgam que é comida e acabam por os engolir, morrendo das feridas internas que eles provocam. Attenborough diz que, se os humanos quiserem, numa década é possível resolver o problema.


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