Opinião
Os dilemas da Europa. E o elogio a António Horta Osório
Europa espera. É a sua sina. Agora espera por eleições que possam decidir algo. Arcadi Espada, no "El Mundo", reflecte sobre o seu futuro: "Os inimigos da Europa são novos de nome.
Todos eles fazem parte do seminal inimigo europeu que é o nacionalismo e contra ele se desenhou a arquitectura política do pós-guerra. A Europa é uma construção paradoxal. Foi feita por Estados para acabar com eles. (…) Esta origem e as dificuldades extraordinárias da empresa aconselharam a que os dirigentes europeus fossem cuidadosos na sua relação com a soberania. Transladado para o nosso tempo esse cuidado original é o que explica a resposta ante tão diversas iniciativas que ameaçaram gravemente a Europa: o referendo da Escócia, a actividade secessionista do governo da Catalunha e o Brexit". (…) A Europa tem de pôr fim à política de sussurro e decidir-se a falar com a voz da grande maioria dos Europeus".
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