Opinião
Afinal, o que é que aí vem?
A decisão do Banco de Portugal de aumentar as reservas contracíclicas não surge do nada, dado que uma série de outros países no espaço do euro fizeram já o mesmo caminho. A questão crucial é perceber o que antecipa o supervisor que possa surgir nos próximos anos para, numa altura em que os bancos se preparam para distribuir dividendos, apertar a almofada anticrise.
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Os bancos nacionais fizeram, na última década, um tremendo esforço de reestruturação e estão hoje mais preparados para choques financeiros e económicos. Os balanços são aparentemente mais sólidos, há mais capital disponível e uma avaliação do risco mais atenta. Perante este cenário, o que antecipa o regulador para repor uma almofada extra de capital às instituições financeiras?
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