Opinião
A retoma superlativa
Em 1993, o problema central residia na forma como o governo geria as finanças públicas. Agora, o Executivo tem o desafio acrescido de manter as contas equilibradas sem perder de vista os efeitos nefastos de uma crise que pode causar sérios danos no emprego e no tecido empresarial, duas componentes essenciais para se retomar a rota do crescimento lá mais à frente.
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Em dezembro de 1993, quando tomou posse como ministro das Finanças daquele que seria o último governo de Cavaco Silva, Eduardo Catroga fez um aviso aos empresários que ficou para a posteridade: “A retoma será lenta e difícil.” Portugal atravessava uma situação económica adversa e a sua declaração sentencia o fim do “oásis”, termo que o seu antecessor no cargo, Jorge Braga de Macedo, havia usado
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