Opinião
A esquina do Rio
Aqui há uns anos, contaram-me uma história extraordinária e real, de um homem com múltiplas actividades, com ostensivo sucesso, mas que tinha uma pequena particularidade: ficava a dever a muita gente que estava no rol dos seus fornecedores.
Back to basics
Em política, o absurdo não é um defeito.
Napoleão Bonaparte
Em política, o absurdo não é um defeito.
Napoleão Bonaparte
Espinhos
Aqui há uns anos, contaram-me uma história extraordinária e real, de um homem com múltiplas actividades, com ostensivo sucesso, mas que tinha uma pequena particularidade: ficava a dever a muita gente que estava no rol dos seus fornecedores. Interrogado por um destes fornecedores sobre o contraste entre o fulgor que ostentava e as dívidas que deixava, o devedor saiu-se com esta: "Que quer o meu amigo? O dinheiro não dá para tudo." Tenho pensado muito nesta história ao longo dos últimos tempos, cada vez que vejo a despesa a acumular-se e os custos a irem sempre parar ao mesmo sítio, que são os contribuintes. Quando passo por obras em estradas pouco movimentadas, onde se fazem grandes rotundas e até lugares de estacionamento onde não há razão para parar, apenas me ocorre que o dinheiro - e muito será certamente - que anda a ser gasto pelos país em todas estas obras há-de ser o mesmo que falta para acabar intervenções em escolas, para melhorar o Serviço Nacional de Saúde, para poder proporcionar melhor assistência social a quem dela precisa. Mas, em vez de fazer isto, o Estado distribui a rodos conforme as conveniências políticas, para depois ir aumentando taxas e taxinhas. O Orçamento que aí vem, com os episódios dos impostos sobre imobiliário, sobre doces e sobre panados, apenas acontece porque o Estado é incapaz de se reformar e quem nele mais ordena tem um único pensamento: há sempre um sítio onde ir buscar mais dinheiro - aos bolsos de quem tem o azar de respirar. O Estado não é uma estrada bem pavimentada, é um caminho cheio de espinhos.
Dixit
Há países com uma esquerda Robin Hood: tiram aos mais ricos para dar aos mais pobres. Por cá, calhou a esquerda Xerife de Nottingham: tira às famílias e às empresas para dar às clientelas da geringonça.
Maria João Marques
Semanada
• A dívida pública portuguesa aumentou 2,5 mil milhões de euros em Agosto, relativamente ao final de Julho, para 243,3 mil milhões de euros • neste ano lectivo, mais de metade dos professores do 7.º ao 12.º ano tem horário reduzido • há 15 mil professores sem colocação • no primeiro ano do Governo de aliança à esquerda, o PIB quebrou o ritmo de crescimento anterior • a procura interna também caiu • e as receitas fiscais também se reduziram • este ano, os acidentes de trabalho já mataram 102 pessoas • o primeiro-ministro considerou que seria uma grande perda para o país afastar do Governo os secretários de Estado que aceitaram ofertas da Galp e que estavam envolvidos em contenciosos com a empresa • as vendas de automóveis subiram 11,9% em Setembro • o preço das casas em Portugal teve um aumento de 5,9% no terceiro trimestre deste ano • desde 2003 até hoje, foram criadas três dezenas de taxas e taxinhas, todas indirectas • PSD, PS e PCP votaram juntos para manter a isenção de IMI aos partidos políticos • os dirigentes dos sindicatos dos trabalhadores dos impostos passaram a querer ditar a política fiscal • um recente estudo da OCDE vem mostrar que os portugueses são os mais insatisfeitos com a vida, no conjunto dos 35 países da organização e os mais satisfeitos são os suíços • segundo o mesmo estudo, em 2014, mais de dois terços (35%) dos portugueses entre os 25 e os 34 anos não tinham o 12.º ano completo • as reclamações contra hospitais e centros de saúde subiram 63% no primeiro semestre deste ano, em comparação com igual período do ano anterior • apesar de a área ardida este ano ter mais do que duplicado em relação a 2015, o comandante nacional da Protecção Civil disse que "nada falhou" no combate aos incêndios neste Verão.
Ver
Os velhos do Restelo encontraram, a partir desta semana, um novo local de peregrinação e maledicência: o edifício do MAAT (Museu de Arte, Arquitectura e Tecnologia), que fica à beira-rio, ao lado do edifício industrial do Museu da Electricidade, antiga Central Tejo, uma instalação termoeléctrica que abasteceu a região de Lisboa de electricidade e que foi construída, com várias ampliações, ao longo da primeira metade do século XX, entre 1908 e 1951. O novo edifício do MAAT, projectado pela arquitecta inglesa Amanda Levete, foi construído numa área adjacente ao Museu da Electricidade, que anteriormente tinha equipamentos de apoio ao equipamento industrial, sem relevância de qualquer espécie, e que de certa forma era um terreno baldio. Tudo isto foi criado graças à EDP e à sua Fundação, num caso exemplar de boa intervenção de uma empresa privada na sociedade em que está inserida. Os velhos do Restelo não vão gostar do que ali se passa: o novo edifício do MAAT é magnífico e tem tudo para rapidamente se tornar num dos emblemas de Lisboa. A sua integração com o edifício industrial da Central Tejo e sua ligação ao rio são exemplares. O projecto de Amanda Levete, de facto, transformou aquela zona - de um local ermo ao lado do Museu da Electricidade, para um espaço singular que se integra na paisagem ribeirinha. Este é um daqueles casos em que uma obra arquitectónica se vai transformar num pólo de atracção de visitantes nacionais e estrangeiros. Lisboa ficou mais rica e as futuras actividades do MAAT, que entrarão em velocidade de cruzeiro em Março, estão apostadas em colocar Lisboa no mapa da arte contemporânea. Até lá, podem consultar o programa de actividades em www.maat.pt.
Gosto
No 5 de Outubro, Marcelo Rebelo de Sousa falou sete minutos para salientar que os portugueses estão cansados de casos com políticos, a quem recomendou que sejam frugais e humildes.
Não gosto
15% dos jovens portugueses, com idades entre os 15 e os 29 anos, não estudam nem trabalham.
Ouvir
Madeleine Peyroux é talvez a cantora de jazz que mais acentuadamente me transporta à atmosfera dos clubes, canções da noite, arranjos simples e eficazes, uma forma de cantar que revela vício e prazer em simultâneo. É provocante a forma como Peyroux canta e eu gosto disso. O seu mais recente disco, "Secular Hyms", é precisamente um exemplo de simplicidade, a começar pela gravação: tudo aconteceu num único dia na igreja de St. Mary, em Great Milton, uma pequena aldeia no Oxfordshire, na Inglaterra. É um edifício construído há vários séculos, em pedra e madeira, cuja acústica ajudou a criar a sonoridade envolvente deste trabalho de Madeleine Peyroux, alicerçado num trio composto por ela própria, pelo guitarrista Jon Herington e pelo baixista Barak Mori. Trata-se da prova provada de que meios escassos e ideias simples produzem grandes resultados. Os dez temas são de autores como Tom Waits, Linton Kwesi Johnson, Stephen Foster, Townes Van Zandt ou Allen Toussaint, entre outros. Aqui estão dez grandes versões em "Secular Hymns", CD Impulse/Universal, já disponível no mercado português.
Arco da velha
Dezenas de organismos públicos da administração central e local deram a diversas fundações apoios de 142,8 milhões de euros à margem da lei, segundo dados da Inspecção-geral de Finanças.
Folhear
Livros de memórias são sempre coisas delicadas. Quando se trata de livros de memórias de um ex-espião, pior ainda; e quando esse ex-espião fez vida a escrever histórias de espionagem, a coisa fica ainda mais complicada. "The Pigeon Tunnel" é o livro escrito por John le Carré para contar como foi a sua vida em torno da personagem que criou. David Cornwell, é este o verdadeiro nome do escritor, foi recrutado para os serviços secretos britânicos em 1956, tinha então 25 anos; deixou o serviço em meados dos anos 60 e começou a escrever - e as histórias à volta dos seus livros e da sua escrita são o tema do livro. Subtitulado "The Stories Of My Life", "The Pigeon Tunnel" é a versão do próprio John le Carré sobre a sua biografia que foi publicada há cerca de um ano por Adam Sisman. Alguns dos episódios repetem-se e há pequenas discrepâncias nas versões - como acontece no relato do encontro do escritor com Arafat. O The Guardian, que comparou a biografia de Sisman com o livro autobiográfico de le Carré, indica que nesta última versão há mais conteúdo pessoal e emocional, nomeadamente no que diz respeito à influência que o pai teve no jovem David Cornwell. Para todos os efeitos, "The Pigeon Tunnel" é uma história muitíssimo bem contada e escrita sobre o que leva um jovem inglês educado em Eton a tornar-se no maior autor de livros de espionagem que acompanham a evolução da história da segunda metade do século XX. Existe tradução em português, mas preferi o original, na Amazon.
Provar
Volta e meia, apetece encomendar uma pizza, mas depois vem à memória aquela massa grossa, amolecida, a escorrer queijo de duvidosa qualidade. E é nesse momento que dou graças por ter descoberto a Madpizza - que as faz fininhas, estaladiças, de massa integral e com uma série de variedades que podem ser exclusivamente vegetais, com carne ou peixe. Nas vegetais, destaco a Natural (sem queijo) e a Basilic; nas de carne, a Divine com pinhões, peito de frango, queijo Brie e agrião; nas de peixe, temos a Açores (com atum e manjericão), a Tóquio (com salmão fumado) ou a Anchoveta, cujo nome explica tudo. As pizzas estão disponíveis na versão para uma ou para duas pessoas e o destaque vai mesmo para a qualidade da massa, levíssima. Já com várias lojas em Lisboa, a Madpizza abriu recentemente o seu primeiro estabelecimento fora de centros comerciais nas Avenidas Novas, na Rua António Enes 1. Mais informações na página do Facebook da Madpizza. Tem serviço de entrega em casa.
Aqui há uns anos, contaram-me uma história extraordinária e real, de um homem com múltiplas actividades, com ostensivo sucesso, mas que tinha uma pequena particularidade: ficava a dever a muita gente que estava no rol dos seus fornecedores. Interrogado por um destes fornecedores sobre o contraste entre o fulgor que ostentava e as dívidas que deixava, o devedor saiu-se com esta: "Que quer o meu amigo? O dinheiro não dá para tudo." Tenho pensado muito nesta história ao longo dos últimos tempos, cada vez que vejo a despesa a acumular-se e os custos a irem sempre parar ao mesmo sítio, que são os contribuintes. Quando passo por obras em estradas pouco movimentadas, onde se fazem grandes rotundas e até lugares de estacionamento onde não há razão para parar, apenas me ocorre que o dinheiro - e muito será certamente - que anda a ser gasto pelos país em todas estas obras há-de ser o mesmo que falta para acabar intervenções em escolas, para melhorar o Serviço Nacional de Saúde, para poder proporcionar melhor assistência social a quem dela precisa. Mas, em vez de fazer isto, o Estado distribui a rodos conforme as conveniências políticas, para depois ir aumentando taxas e taxinhas. O Orçamento que aí vem, com os episódios dos impostos sobre imobiliário, sobre doces e sobre panados, apenas acontece porque o Estado é incapaz de se reformar e quem nele mais ordena tem um único pensamento: há sempre um sítio onde ir buscar mais dinheiro - aos bolsos de quem tem o azar de respirar. O Estado não é uma estrada bem pavimentada, é um caminho cheio de espinhos.
Há países com uma esquerda Robin Hood: tiram aos mais ricos para dar aos mais pobres. Por cá, calhou a esquerda Xerife de Nottingham: tira às famílias e às empresas para dar às clientelas da geringonça.
Maria João Marques
Semanada
• A dívida pública portuguesa aumentou 2,5 mil milhões de euros em Agosto, relativamente ao final de Julho, para 243,3 mil milhões de euros • neste ano lectivo, mais de metade dos professores do 7.º ao 12.º ano tem horário reduzido • há 15 mil professores sem colocação • no primeiro ano do Governo de aliança à esquerda, o PIB quebrou o ritmo de crescimento anterior • a procura interna também caiu • e as receitas fiscais também se reduziram • este ano, os acidentes de trabalho já mataram 102 pessoas • o primeiro-ministro considerou que seria uma grande perda para o país afastar do Governo os secretários de Estado que aceitaram ofertas da Galp e que estavam envolvidos em contenciosos com a empresa • as vendas de automóveis subiram 11,9% em Setembro • o preço das casas em Portugal teve um aumento de 5,9% no terceiro trimestre deste ano • desde 2003 até hoje, foram criadas três dezenas de taxas e taxinhas, todas indirectas • PSD, PS e PCP votaram juntos para manter a isenção de IMI aos partidos políticos • os dirigentes dos sindicatos dos trabalhadores dos impostos passaram a querer ditar a política fiscal • um recente estudo da OCDE vem mostrar que os portugueses são os mais insatisfeitos com a vida, no conjunto dos 35 países da organização e os mais satisfeitos são os suíços • segundo o mesmo estudo, em 2014, mais de dois terços (35%) dos portugueses entre os 25 e os 34 anos não tinham o 12.º ano completo • as reclamações contra hospitais e centros de saúde subiram 63% no primeiro semestre deste ano, em comparação com igual período do ano anterior • apesar de a área ardida este ano ter mais do que duplicado em relação a 2015, o comandante nacional da Protecção Civil disse que "nada falhou" no combate aos incêndios neste Verão.
Ver
Os velhos do Restelo encontraram, a partir desta semana, um novo local de peregrinação e maledicência: o edifício do MAAT (Museu de Arte, Arquitectura e Tecnologia), que fica à beira-rio, ao lado do edifício industrial do Museu da Electricidade, antiga Central Tejo, uma instalação termoeléctrica que abasteceu a região de Lisboa de electricidade e que foi construída, com várias ampliações, ao longo da primeira metade do século XX, entre 1908 e 1951. O novo edifício do MAAT, projectado pela arquitecta inglesa Amanda Levete, foi construído numa área adjacente ao Museu da Electricidade, que anteriormente tinha equipamentos de apoio ao equipamento industrial, sem relevância de qualquer espécie, e que de certa forma era um terreno baldio. Tudo isto foi criado graças à EDP e à sua Fundação, num caso exemplar de boa intervenção de uma empresa privada na sociedade em que está inserida. Os velhos do Restelo não vão gostar do que ali se passa: o novo edifício do MAAT é magnífico e tem tudo para rapidamente se tornar num dos emblemas de Lisboa. A sua integração com o edifício industrial da Central Tejo e sua ligação ao rio são exemplares. O projecto de Amanda Levete, de facto, transformou aquela zona - de um local ermo ao lado do Museu da Electricidade, para um espaço singular que se integra na paisagem ribeirinha. Este é um daqueles casos em que uma obra arquitectónica se vai transformar num pólo de atracção de visitantes nacionais e estrangeiros. Lisboa ficou mais rica e as futuras actividades do MAAT, que entrarão em velocidade de cruzeiro em Março, estão apostadas em colocar Lisboa no mapa da arte contemporânea. Até lá, podem consultar o programa de actividades em www.maat.pt.
Gosto
No 5 de Outubro, Marcelo Rebelo de Sousa falou sete minutos para salientar que os portugueses estão cansados de casos com políticos, a quem recomendou que sejam frugais e humildes.
Não gosto
15% dos jovens portugueses, com idades entre os 15 e os 29 anos, não estudam nem trabalham.
Ouvir
Madeleine Peyroux é talvez a cantora de jazz que mais acentuadamente me transporta à atmosfera dos clubes, canções da noite, arranjos simples e eficazes, uma forma de cantar que revela vício e prazer em simultâneo. É provocante a forma como Peyroux canta e eu gosto disso. O seu mais recente disco, "Secular Hyms", é precisamente um exemplo de simplicidade, a começar pela gravação: tudo aconteceu num único dia na igreja de St. Mary, em Great Milton, uma pequena aldeia no Oxfordshire, na Inglaterra. É um edifício construído há vários séculos, em pedra e madeira, cuja acústica ajudou a criar a sonoridade envolvente deste trabalho de Madeleine Peyroux, alicerçado num trio composto por ela própria, pelo guitarrista Jon Herington e pelo baixista Barak Mori. Trata-se da prova provada de que meios escassos e ideias simples produzem grandes resultados. Os dez temas são de autores como Tom Waits, Linton Kwesi Johnson, Stephen Foster, Townes Van Zandt ou Allen Toussaint, entre outros. Aqui estão dez grandes versões em "Secular Hymns", CD Impulse/Universal, já disponível no mercado português.
Arco da velha
Dezenas de organismos públicos da administração central e local deram a diversas fundações apoios de 142,8 milhões de euros à margem da lei, segundo dados da Inspecção-geral de Finanças.
Folhear
Livros de memórias são sempre coisas delicadas. Quando se trata de livros de memórias de um ex-espião, pior ainda; e quando esse ex-espião fez vida a escrever histórias de espionagem, a coisa fica ainda mais complicada. "The Pigeon Tunnel" é o livro escrito por John le Carré para contar como foi a sua vida em torno da personagem que criou. David Cornwell, é este o verdadeiro nome do escritor, foi recrutado para os serviços secretos britânicos em 1956, tinha então 25 anos; deixou o serviço em meados dos anos 60 e começou a escrever - e as histórias à volta dos seus livros e da sua escrita são o tema do livro. Subtitulado "The Stories Of My Life", "The Pigeon Tunnel" é a versão do próprio John le Carré sobre a sua biografia que foi publicada há cerca de um ano por Adam Sisman. Alguns dos episódios repetem-se e há pequenas discrepâncias nas versões - como acontece no relato do encontro do escritor com Arafat. O The Guardian, que comparou a biografia de Sisman com o livro autobiográfico de le Carré, indica que nesta última versão há mais conteúdo pessoal e emocional, nomeadamente no que diz respeito à influência que o pai teve no jovem David Cornwell. Para todos os efeitos, "The Pigeon Tunnel" é uma história muitíssimo bem contada e escrita sobre o que leva um jovem inglês educado em Eton a tornar-se no maior autor de livros de espionagem que acompanham a evolução da história da segunda metade do século XX. Existe tradução em português, mas preferi o original, na Amazon.
Provar
Volta e meia, apetece encomendar uma pizza, mas depois vem à memória aquela massa grossa, amolecida, a escorrer queijo de duvidosa qualidade. E é nesse momento que dou graças por ter descoberto a Madpizza - que as faz fininhas, estaladiças, de massa integral e com uma série de variedades que podem ser exclusivamente vegetais, com carne ou peixe. Nas vegetais, destaco a Natural (sem queijo) e a Basilic; nas de carne, a Divine com pinhões, peito de frango, queijo Brie e agrião; nas de peixe, temos a Açores (com atum e manjericão), a Tóquio (com salmão fumado) ou a Anchoveta, cujo nome explica tudo. As pizzas estão disponíveis na versão para uma ou para duas pessoas e o destaque vai mesmo para a qualidade da massa, levíssima. Já com várias lojas em Lisboa, a Madpizza abriu recentemente o seu primeiro estabelecimento fora de centros comerciais nas Avenidas Novas, na Rua António Enes 1. Mais informações na página do Facebook da Madpizza. Tem serviço de entrega em casa.
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