Opinião
As marcas da vida
A nossa relação com as marcas é ditada pelas emoções, bem mais do que pela razão. Associamo-las a momentos, a experiências, a contextos e fases da vida em que fomos felizes. O coronavírus não as matou.
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São como os cães vadios, na gostosa imagem de Mia Couto – por mais que os enxotemos, vêm sempre ao nosso encontro e acabamos por lhes ceder. Com o tempo, agarram-se-nos à pele, preenchendo de mansinho as nossas grelhas de preferências, condicionando os nossos impulsos, alimentando os nossos referenciais afectivos. São as marcas. E é em tempos de condicionamento ou escassez que mais falta nos fazem.
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