Opinião
Há alguém mais poderoso do que eu?
Sem escrutínio público, reprimindo instituições da sociedade civil críticas do regime, a elite do putinismo gere o consentimento político e social graças à redistribuição de receitas muito voláteis (representando a exploração de hidrocarbonetos 30% do PIB) e ressente-se dessa pecha.
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A possibilidade de Putin recandidatar-se à presidência dentro de quatro anos e de novo em 2030 é o essencial na revisão da Constituição da Rússia que deixa em aberto várias opções de reorganização do poder sob a tutela do actual chefe de Estado.
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