Opinião
Reformarmo-nos das coisas que nos chateiam
Em lugar de passar por deprimido porque não lhe apetece sair à noite, ir a jantares do escritório ou a casamentos, anuncie com o melhor dos sorrisos que se reformou dessas atividades. Soa logo melhor.
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Tiro o chapéu àqueles que conseguem colocar por palavras o que sinto, deslindar os pensamentos que se digladiam sem nexo dentro da minha cabeça, oferecendo-me um discurso coerente de mão beijada. Foi o que senti ao ler um texto da School of Life, criada pelo filósofo Alain de Botton, desta vez sobre a estupidez de não usarmos a palavra “reforma” para, com muito glamour, pormos um ponto final nas coisas que nos chateiam.
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