Opinião
Promessas leva-as o vento
Talvez esteja a ser demasiado cáustico, mas tenho alguma idade e sabedoria que me permitem cheirar inverdades à distância. E, infelizmente, nestas coisas sou como Cavaco Silva: não tenho dúvidas e raras vezes me engano. Porquê 59 mil novas casas? Porque não 60 ou 61? E, já agora, porque é que as 26 mil novas habitações que estavam previstas pelo anterior Governo não eram 27 ou 28?
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Foi, confesso, com alguma dose de ceticismo que vi o anúncio do Governo a prometer a construção de 59 mil casas até 2030. E tenho algumas reservas, não apenas no número, mas também na real vontade de que exista, de repente, este ímpeto e pulsão de promoção imobiliária no Executivo.