Opinião
Bruno Faria Lopes - Jornalista da revista Sábado
brunolopes@sabado.cofina.pt
30 de Janeiro de 2020 às 19:56
O regabofe nos Eurobics deixa perguntas por responder
Departamentos de compliance sem meios. Operações suspeitas sem escrutínio. Decisões sem registo escrito. Os relatórios de inspecção do Banco de Portugal sobre o EuroBic, o BPA Europa e o BNI mostram como Portugal foi um ponto crucial no branqueamento de capitais angolanos.
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No BNI Europa, pequeno banco sem rede de balcões, desconhecido da maioria dos portugueses, o departamento de compliance tinha em 2016 só uma pessoa. O banco não tinha um sistema informático que gerasse alertas perante operações financeiras suspeitas - o funcionário recorria ao "método manual", dizem os inspetores do Banco de Portugal, que é como quem diz "lambia papel". O lobo solitário da compliance não conseguia ver
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