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Rita Almeida: “Queremos ficar próximos das novas gerações de consumidores”

Esta aproximação aos novos consumidores faz-se pela sofisticação de produtos, pela forma como se torna o seguro mais conveniente, e, ainda, através de uma linguagem mais acessível.

Filipe S. Fernandes 30 de Novembro de 2022 às 16:30
Rita Almeida, diretora comercial Mediação Tradicional da Liberty Portugal & Irlanda. Pedro Catarino
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"A atividade seguradora está a mudar, acompanha as mudanças que o mundo está a viver e é um exemplo para vários setores. Na Liberty, estamos a fazer uma transformação e a aproximarmo-nos das novas gerações de consumidores", disse Rita Almeida, diretora comercial Mediação Tradicional da Liberty Portugal & Irlanda, durante a 9.ª edição de Os Seguros em Portugal, uma iniciativa do Jornal de Negócios. Esta aproximação aos novos consumidores faz-se pela sofisticação de produtos, pela forma como se torna o seguro mais conveniente, se vende, se faz a abordagem e, ainda, através de uma linguagem mais acessível.

A atividade seguradora nunca foi muito atrativa, salientou Rita Almeida, mas há um caminho e um papel muito importante de aceleração deste processo digital, com os investimentos tecnológicos, que estão na ordem do dia para aumentar a atratividade.

"Acreditamos que temos de alterar o paradigma e a forma como interagimos com os nossos parceiros de negócio, os mediadores, os clientes. Mas não basta investir na tecnologia, há que mudar a forma de trabalhar, e como olhamos para o talento, não só do ponto de vista do recrutamento para encontrar novos perfis, mas também criar um ecossistema que permita criar uma nova experiência para o consumidor e mais adequada aos dias de hoje", considera Rita Almeida.

Abertos a oportunidades

A Liberty está interessada em mudar os modelos tradicionais de fazer negócio e de criar produtos, porque esta disrupção e a necessidade de fazer diferente são críticas para se acompanhar o mercado.

Em relação às insurtech, Rita Almeida considera que são oportunidades que dão impulso à mudança. "Só mudamos quando ganhamos consciência da necessidade de mudança, por isso, estamos muito mais atentos a esta transformação. Queremos ser mais eficientes, trazer mais valor ao cliente, o preço é sempre uma equação importante, mas, para atingirmos os objetivos, temos de ter um trajeto muito grande, não só em tecnologias de informação, mas na mudança de mentalidades e de gestão e na liderança".

A consolidação tem acontecido entre seguradoras, corretoras, mediadores, e não é apenas no setor segurador, mas é transversal à economia. No caso dos seguros, é fruto das exigências regulatórias, requisitos de capital, rentabilidade de capital, e, cada vez mais, as obrigações são maiores, por isso, o movimento de consolidação vai manter-se em Portugal e na Europa. Para Rita Almeida, as indicações que tem são de que a Liberty está aberta "a analisar oportunidades até porque queremos crescer e há vontade de crescer na Europa porque é um mercado rentável e que tem trazido resultados importantes para o grupo a nível mundial. Está no nosso horizonte crescer não só com os investimentos que temos feito internamente para dar o salto, como para podermos captar mais quota de mercado e encontrar oportunidades interessantes para a Liberty."
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