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"Em Espanha não havia uma impressão em papel para fazer porque as pessoas não podiam ir ao escritório e isto gera uma maneira diferente de olhar para o negócio", recordou Alexandre Ramos, membro da equipa executiva e Technology Leader da Liberty Seguros, os tempos de confinamento total em março de 2020.
Lembrou que a Liberty começou a sua transformação digital há ano e meio, neste curto espaço de tempo, "andámos cinco ou seis vezes mais rapidamente do que em situações normais. Acho que o setor como um todo tem feito isso. Os investimentos que se fizeram em processos e na formação foram acelerados", disse Alexandre Ramos.
"O modo como olhamos para os processos é outro, muitos dos tabus desapareceram porque no dia a seguir ao confinamento estamos a trabalhar em casa com os níveis de serviços normal, acima do previsto nos planos de continuidade de negócio", considera Alexandre Ramos.
Adianta que a forma como se olha "o serviço ao cliente não é só digital, é de maneira diferente porque os preconceitos ou predefinições desapareceram de um momento para o outro. Continuamos a ser regulados, a ter um conjunto de obrigações, mas podemos fazer as coisas de maneira diferente. Todos queremos encontrar uma solução mais simples, digital e intuitiva e que nos permita lidar com pandemias".
Taxas de juro e moratórias
O setor segurador já sente o impacto das baixas taxas de juro com a consequente quebra substancial no rendimento dos investimentos. "Obviamente estamos todos muito na expectativa sobre como o comportamento da economia global se vai desenvolver. Os grandes grupos financeiros, como a Liberty, têm uma capacidade de poder lidar com os diferentes comportamentos da economia, mas é claramente uma dificuldade para as companhias de seguro manter os seus rácios de solvência", refere Alexandre Ramos. Reforçou que todo o ecossistema tem de estar saudável para enfrentar os desafios futuros.
Os seguros existem para apoiar a sociedade, e "temos de estar presentes quando as pessoas precisam e quando nos pagam um prémio confiam que quando precisarem nós lá estaremos", considera Alexandre Ramos. Na sua opinião as moratórias foram uma decisão justa para apoiar as pessoas, mas refere que as seguradoras foram mais além e apoiam clientes que não conseguem pagar os prémios mas mantêm o risco ativo. Por outro lado, há um ecossistema formado por várias entidades como parceiros e fornecedores, que muitas vezes precisam de apoio financeiro ou tecnológico.
As moratórias terminam em 31 de março de 2020 e Alexandre Ramos refere que "estaremos cá todos para nos ajudarmos uns aos outros, mas, gostava de pensar que em março a pandemia poderá estar um bocadinho mais resolvida do que está hoje, se assim não for logo se verá. O setor está forte, passando por algumas dificuldades, mas acho que estamos cá para resolver e para levar este país para onde nos encontrávamos".
Lembrou que a Liberty começou a sua transformação digital há ano e meio, neste curto espaço de tempo, "andámos cinco ou seis vezes mais rapidamente do que em situações normais. Acho que o setor como um todo tem feito isso. Os investimentos que se fizeram em processos e na formação foram acelerados", disse Alexandre Ramos.
"O modo como olhamos para os processos é outro, muitos dos tabus desapareceram porque no dia a seguir ao confinamento estamos a trabalhar em casa com os níveis de serviços normal, acima do previsto nos planos de continuidade de negócio", considera Alexandre Ramos.
Adianta que a forma como se olha "o serviço ao cliente não é só digital, é de maneira diferente porque os preconceitos ou predefinições desapareceram de um momento para o outro. Continuamos a ser regulados, a ter um conjunto de obrigações, mas podemos fazer as coisas de maneira diferente. Todos queremos encontrar uma solução mais simples, digital e intuitiva e que nos permita lidar com pandemias".
Taxas de juro e moratórias
O setor segurador já sente o impacto das baixas taxas de juro com a consequente quebra substancial no rendimento dos investimentos. "Obviamente estamos todos muito na expectativa sobre como o comportamento da economia global se vai desenvolver. Os grandes grupos financeiros, como a Liberty, têm uma capacidade de poder lidar com os diferentes comportamentos da economia, mas é claramente uma dificuldade para as companhias de seguro manter os seus rácios de solvência", refere Alexandre Ramos. Reforçou que todo o ecossistema tem de estar saudável para enfrentar os desafios futuros.
Os seguros existem para apoiar a sociedade, e "temos de estar presentes quando as pessoas precisam e quando nos pagam um prémio confiam que quando precisarem nós lá estaremos", considera Alexandre Ramos. Na sua opinião as moratórias foram uma decisão justa para apoiar as pessoas, mas refere que as seguradoras foram mais além e apoiam clientes que não conseguem pagar os prémios mas mantêm o risco ativo. Por outro lado, há um ecossistema formado por várias entidades como parceiros e fornecedores, que muitas vezes precisam de apoio financeiro ou tecnológico.
As moratórias terminam em 31 de março de 2020 e Alexandre Ramos refere que "estaremos cá todos para nos ajudarmos uns aos outros, mas, gostava de pensar que em março a pandemia poderá estar um bocadinho mais resolvida do que está hoje, se assim não for logo se verá. O setor está forte, passando por algumas dificuldades, mas acho que estamos cá para resolver e para levar este país para onde nos encontrávamos".