"Uma vez que estamos num Mundo em permanente e rápida mudança, penso que as tendências no futuro podem ser muitas e em diferentes direcções. Seja nos canais de distribuição dos produtos das seguradoras, por exemplo através de plataformas digitais e redes de sociais, seja como os clientes vão comunicar. Os exemplos e hipóteses são muitos e avizinham-se muitas realidades novas…." refere Paula Neto, directora de Design e Gestão de Produtos da Liberty Seguros.

Muitas das tendências já se sentem no quotidiano do negócio como os comparadores, as aplicações e redes sociais, os riscos cibernéticos, o envelhecimento e longevidade da população. Os seguros do futuro vão ser moldados pela economia colaborativa, o big data, a internet das coisas, a personalização dos seguros, as novas conexões e transportes. Conceição Tomás, directora de marketing da Generali, adianta "as alterações climáticas, as novas regras regulatórios do sector, o crescimento demográfico e outras inovações tecnológicas irão também implicar alterações no mercado segurador, provavelmente até num mais curto prazo de tempo".

No inquérito PwC's 19th Annual Global CEO Survey, de fevereiro de 2016, 66% dos CEO de empresas de seguros estavam especialmente focados em temas com a sobre-regulação (94%), a velocidade e o impacto de mudança tecnológica (69%), as alterações do consumidor em termos de comportamento e de consumo (64%) e com a entrada de novos competidores (65%) nomeadamente as fintechs. Para os próximos cinco anos 101 os gestores de seguros de 43 países, estão certos que a tecnologia terá um grande impacto na transformação das expectativas do negócio e dos stakeholders.