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"As organizações que possuem uma estratégia de análise e tratamento de dados bem definida e interligada com a estratégia global de negócio apresentam significativos aumentos de receita, do resultado operacional, e na melhoria do perfil de risco", Carla Sá Pereira, partner, Insurance, Consulting Financial Services da EY Portugal, keynote speaker da 9.ª edição de Os Seguros em Portugal, uma iniciativa do Jornal de Negócios. O outro lado da moeda da aposta na tecnologia é a exposição aos novos riscos como o ciber-risco, considerado um dos principais riscos globais para o setor financeiro e para a economia. Por outro lado, a procura de seguros cibernéticos tem crescido muito nos últimos anos.
O segundo desafio relaciona-se com as novas exigências e expectativas dos clientes. "O foco nos clientes tem-se intensificado nos últimos anos, reconhecendo-se que os seus inputs conduzem à definição de melhores produtos serviços e experiências", afirmou Carla Sá Pereira. Salientou ainda que "o ambiente hipercompetitivo exige que as empresas de seguros satisfaçam as novas necessidades e expectativas dos seus clientes, com proteções mais flexíveis e acessíveis, transparentes e personalizadas".
Sustentabilidade e regulação
A integração da sustentabilidade na estratégia de negócio constitui o terceiro desafio. "Esta preocupação está cada vez mais no topo das agendas das organizações como as do setor financeiro", considerou Carla Sá Pereira. Adiantou ainda que "estudos, índices de mercado e outros relatórios mostram que a sustentabilidade tem impacto no desempenho financeiro das empresas".
A implementação de procedimentos alinhados com a regulamentação cada vez mais complexa e exigente é o quarto desafio. "O setor financeiro é fortemente regulamentado. Este facto contribui para termos empresas robustas e para incrementar a confiança dos consumidores no setor", sinalizou Carla Sá Pereira. A EIOPA publicou no final de setembro as suas estratégias 2023-2026. Das atividades planeadas para 2023, Carla Sá Pereira salientou a integração do risco ESG no regime prudencial, o início de um exercício de testes de stress para alterações climáticas, a implementação do regulamento de Resiliência Operacional Digital, o desenvolvimento do regime para o uso de inteligência artificial no setor segurador, e o acompanhamento do eventual risco de recessão.
O último desafio para o setor segurador é a entrada em vigor da IFRS 17, a norma internacional contabilística dos contratos de seguro, "cuja implementação tem exigido muitos recursos financeiros e humanos desde a sua emissão em 2017. Antecipamos que o esforço de implementação ainda vai continuar durante 2023", concluiu Carla Sá Pereira.
O segundo desafio relaciona-se com as novas exigências e expectativas dos clientes. "O foco nos clientes tem-se intensificado nos últimos anos, reconhecendo-se que os seus inputs conduzem à definição de melhores produtos serviços e experiências", afirmou Carla Sá Pereira. Salientou ainda que "o ambiente hipercompetitivo exige que as empresas de seguros satisfaçam as novas necessidades e expectativas dos seus clientes, com proteções mais flexíveis e acessíveis, transparentes e personalizadas".
Sustentabilidade e regulação
A integração da sustentabilidade na estratégia de negócio constitui o terceiro desafio. "Esta preocupação está cada vez mais no topo das agendas das organizações como as do setor financeiro", considerou Carla Sá Pereira. Adiantou ainda que "estudos, índices de mercado e outros relatórios mostram que a sustentabilidade tem impacto no desempenho financeiro das empresas".
A implementação de procedimentos alinhados com a regulamentação cada vez mais complexa e exigente é o quarto desafio. "O setor financeiro é fortemente regulamentado. Este facto contribui para termos empresas robustas e para incrementar a confiança dos consumidores no setor", sinalizou Carla Sá Pereira. A EIOPA publicou no final de setembro as suas estratégias 2023-2026. Das atividades planeadas para 2023, Carla Sá Pereira salientou a integração do risco ESG no regime prudencial, o início de um exercício de testes de stress para alterações climáticas, a implementação do regulamento de Resiliência Operacional Digital, o desenvolvimento do regime para o uso de inteligência artificial no setor segurador, e o acompanhamento do eventual risco de recessão.
O último desafio para o setor segurador é a entrada em vigor da IFRS 17, a norma internacional contabilística dos contratos de seguro, "cuja implementação tem exigido muitos recursos financeiros e humanos desde a sua emissão em 2017. Antecipamos que o esforço de implementação ainda vai continuar durante 2023", concluiu Carla Sá Pereira.