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Hoje em dia há várias teorias sobre o que devemos ou não comer, há várias tendências…
Nós não devemos ir pelas teorias nem pelas opiniões. As opiniões são respeitáveis, mas hoje as nossas políticas são assentes em comprovação científica, e sabemos que a alimentação equilibrada é uma necessidade indiscutível.
Correntes que defendem comer alimentos sem glúten, sem lactose…
…São seitas que carecem de opinião validada no plano científico, eu não subscrevo essas correntes de pessoas que defendem movimentos contra a vacinação, contra o leite, contra os ovos, contra a carne branca, contra a carne vermelha. Nós temos que ter uma alimentação equilibrada, e isso é uma alimentação inteligente, porque há dados científicos, resultados de estudos cientificamente sólidos e robustos que mostram que temos que encontrar forma de reduzir o sal, o açúcar, as gorduras . É preciso falarmos todos mais da obesidade. Não estamos ainda com níveis de obesidade semelhantes àqueles que são hoje reconhecidos como o grande problema dos EUA.
Qual é o papel da indústria alimentar?
É fundamental. Tem que ser alvo de uma adaptação às exigências da saúde…
Ainda falta essa consciência?
...Num processo de regulação que é difícil. Há progressos, tem havido progressos, mas tem que se adaptar mais, tem que se ter um processo de auto-regulação no mercado, caso contrário deixa de fazer sentido. Temos um conselho científico que analisa as questões juntamente com a indústria e, naturalmente, a indústria tem de ser aliada.
Vimos isso no caso das bolachas Maria e de água e sal...
A indústria tem de ser uma aliada. Porque a indústria também quer, naturalmente, contribuir para a saúde dos portugueses. Não há nenhuma indústria, com excepção da do tabaco, que queira o mal dos cidadãos que serve.
Mas pode ser mais barato uma solução menos saudável.
Mas hoje as exigências do consumidor são distintas e a indústria sabe isso.
E tem-se adaptado gradualmente?
Sim. É uma regulação que tem de ser motivada pelas exigências dos consumidores. Eu prefiro esta regulação à imposta por lei. Mas há bom diálogo. À excepção, sublinho, da indústria tabaqueira, não há nenhum industrial que queira comercializar produtos que façam mal. Não há. É impossível. É um contra-senso. É absolutamente impossível.
Ainda assim vemos muita coisa com excesso de sal, gorduras...
Bem, mas à medida que avança a consciência no sentido da informação dos problemas, desde que com comprovação científica, a indústria tem de se adaptar.
Nós não devemos ir pelas teorias nem pelas opiniões. As opiniões são respeitáveis, mas hoje as nossas políticas são assentes em comprovação científica, e sabemos que a alimentação equilibrada é uma necessidade indiscutível.
Correntes que defendem comer alimentos sem glúten, sem lactose…
…São seitas que carecem de opinião validada no plano científico, eu não subscrevo essas correntes de pessoas que defendem movimentos contra a vacinação, contra o leite, contra os ovos, contra a carne branca, contra a carne vermelha. Nós temos que ter uma alimentação equilibrada, e isso é uma alimentação inteligente, porque há dados científicos, resultados de estudos cientificamente sólidos e robustos que mostram que temos que encontrar forma de reduzir o sal, o açúcar, as gorduras . É preciso falarmos todos mais da obesidade. Não estamos ainda com níveis de obesidade semelhantes àqueles que são hoje reconhecidos como o grande problema dos EUA.
Qual é o papel da indústria alimentar?
É fundamental. Tem que ser alvo de uma adaptação às exigências da saúde…
Ainda falta essa consciência?
...Num processo de regulação que é difícil. Há progressos, tem havido progressos, mas tem que se adaptar mais, tem que se ter um processo de auto-regulação no mercado, caso contrário deixa de fazer sentido. Temos um conselho científico que analisa as questões juntamente com a indústria e, naturalmente, a indústria tem de ser aliada.
Vimos isso no caso das bolachas Maria e de água e sal...
A indústria tem de ser uma aliada. Porque a indústria também quer, naturalmente, contribuir para a saúde dos portugueses. Não há nenhuma indústria, com excepção da do tabaco, que queira o mal dos cidadãos que serve.
Mas pode ser mais barato uma solução menos saudável.
Mas hoje as exigências do consumidor são distintas e a indústria sabe isso.
E tem-se adaptado gradualmente?
Sim. É uma regulação que tem de ser motivada pelas exigências dos consumidores. Eu prefiro esta regulação à imposta por lei. Mas há bom diálogo. À excepção, sublinho, da indústria tabaqueira, não há nenhum industrial que queira comercializar produtos que façam mal. Não há. É impossível. É um contra-senso. É absolutamente impossível.
Ainda assim vemos muita coisa com excesso de sal, gorduras...
Bem, mas à medida que avança a consciência no sentido da informação dos problemas, desde que com comprovação científica, a indústria tem de se adaptar.