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No dia 5 de Outubro, após as eleições legislativas, Marcelo Rebelo de Sousa tinha "praticamente formulada" a decisão de se candidatar à Presidência da República, mas "havia a componente pessoal que tinha de ponderar" e uma "longa conversa telefónica". "Nem sei como é que hei-de contar isto sem cair toda a gente em cima de mim, bom, uma vez que o desporto favorito agora é o ‘atira-te ao Marcelo’", desabafa o candidato.
Essa conversa, desbloqueadora, foi "com o neto mais velho [Francisco] e foi muito importante", porque ele é um "analista político sensacional". Francisco, de 12 anos, vive no Brasil e Marcelo Rebelo de Sousa descreve assim o que o neto lhe disse. "Ò avô, são dois ou três meses de campanha, vai levar muita pancada, mas ao mesmo tempo também é uma experiência que lhe vai dar algum prazer. O avô gosta de política e vai gostar de fazer esta campanha.
Bom, depois das duas uma, ou ganha ou perde. Se perder o que é que perde? Portanto, eu sei que está preocupado. Nós [os netos e netas] é que perdemos se ganhar. Eu digo-lhe que perdemos, mas acho que deve fazer isso. O avô escolhe, mas eu acho que sim. E estou a simplificar". Escutada a prédica do neto, Marcelo respondeu-lhe assim: "Olha que as crianças, de vez em quando, embora tendo algum ‘feeling’ político, dizem coisas muito óbvias que nós, adultos, achamos que são muito complicadas".
Essa conversa, desbloqueadora, foi "com o neto mais velho [Francisco] e foi muito importante", porque ele é um "analista político sensacional". Francisco, de 12 anos, vive no Brasil e Marcelo Rebelo de Sousa descreve assim o que o neto lhe disse. "Ò avô, são dois ou três meses de campanha, vai levar muita pancada, mas ao mesmo tempo também é uma experiência que lhe vai dar algum prazer. O avô gosta de política e vai gostar de fazer esta campanha.
Bom, depois das duas uma, ou ganha ou perde. Se perder o que é que perde? Portanto, eu sei que está preocupado. Nós [os netos e netas] é que perdemos se ganhar. Eu digo-lhe que perdemos, mas acho que deve fazer isso. O avô escolhe, mas eu acho que sim. E estou a simplificar". Escutada a prédica do neto, Marcelo respondeu-lhe assim: "Olha que as crianças, de vez em quando, embora tendo algum ‘feeling’ político, dizem coisas muito óbvias que nós, adultos, achamos que são muito complicadas".