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A terceira edição do Prémio Nacional de Inovação (PNI), "mantém os pilares fundamentais do projeto, mas introduz melhorias que visam amplificar o seu impacto e envolver ainda mais a comunidade inovadora", salientou Rui Coutinho, diretor do Futuro da Nova SBE, e knowledge partner do PNI, na conferência de lançamento da 3.ª Edição desta iniciativa. "Aqui estamos de novo, mais disciplinados, com melhores processos, seguramente com novidades ", afirmou, realçando o crescimento sustentado do prémio ao longo das edições anteriores.
Além dos organizadores do Prémio Nacional de Inovação — o Negócios, o BPI e a Claranet —, a rede de apoio à iniciativa foi reforçada. Aos parceiros institucionais ANI – Agência Nacional de Inovação e COTEC Portugal, juntam-se agora o Grupo Brisa, a FI Group e a HP como patrocinadores. O município de Cascais, reconhecido pelo seu investimento em inovação, continua a apoiar o prémio. "Este alargamento demonstra que o Prémio Nacional de Inovação é cada vez mais um movimento mobilizador, capaz de unir empresas, instituições e o setor público em torno de um objetivo comum: reconhecer e valorizar a inovação como fator crítico de competitividade", destacou Rui Coutinho.
Mais subcategorias
A estrutura do prémio mantém a distinção entre grandes empresas, PME e startups, mas expande o número de subcategorias para abranger novas áreas de atuação. "Vamos continuar a premiar três grandes categorias, mas dentro de cada uma criamos novos segmentos para refletir melhor a diversidade dos setores económicos e das tecnologias emergentes", explicou.
No segmento de negócio, passam a existir distinções para setores como agricultura, alimentação e bebidas, turismo e imobiliário, utilities, mobilidade e infraestruturas, retalho e e-commerce, tecnologia, média e telecomunicações, casa e moda, saúde e bem-estar, banca, seguros e serviços financeiros, educação, terceiro setor, serviços públicos e, como novidade, indústria metalomecânica e equipamentos. "Estas mudanças resultam do feedback da comunidade e de uma análise cuidada sobre as áreas onde a inovação tem maior impacto", acrescentou.
Na categoria de tecnologias, a edição de 2025 traz mais novidades. Para além das distinções para inteligência artificial e machine learning, transformação do posto de trabalho, cibersegurança, tecnologia sustentável e software, o prémio inclui agora robótica e setor aeroespacial. "Acreditamos que estas novas categorias refletem as tendências globais da inovação e posicionam Portugal num patamar competitivo à escala internacional", explicou no evento Rui Coutinho.
Prémio do público
Um dos grandes destaques desta edição é a criação do troféu Innovation Champion, que surge como uma forma de reconhecer indivíduos que, pelo seu trabalho e dedicação, impulsionam a inovação de forma contínua dentro das suas organizações e na comunidade. "Trazemos aqui uma novidade que decorre precisamente das conversas que fomos tendo com a comunidade: a importância de distinguirmos pessoas que não só inovam, mas que promovem a inovação como uma cultura e um fator de crescimento estratégico", revelou.
Ao contrário das restantes categorias, o Innovation Champion será um prémio do público. A primeira fase será aberta a nomeações feitas pela comunidade, seguida de uma ‘shortlist’ de finalistas, que será submetida a votação. "Queremos que a comunidade tenha um papel ativo na escolha. Numa primeira fase, qualquer pessoa poderá nomear personalidades que se destaquem na inovação. Depois, num segundo momento, os finalistas serão votados pelo público, que terá um peso de 40% na decisão final", explicou Rui Coutinho, acrescentando que os restantes 60% da avaliação ficarão a cargo da Comunidade do Prémio Nacional de Inovação, que inclui ex-vencedores, membros do júri e organizadores.
A inovação no próprio processo de candidatura também foi uma preocupação da organização. "Fizemos um trabalho com a Nova SBE, em conjunto com os meus colegas Miguel Pina e Cunha e Euclides Major, para simplificar o formulário de candidatura e os critérios de avaliação. Queremos que sejam mais claros e objetivos, permitindo uma participação mais acessível", revelou.
O calendário para esta edição já está definido. As candidaturas às diferentes categorias decorrem até 17 de abril, a votação do público para o Innovation Champion arranca a 31 de maio e a cerimónia final acontece a 3 de julho, em Carcavelos. "Queremos envolver o maior número de pessoas possível, identificar e celebrar os melhores exemplos de inovação no país", frisou Rui Coutinho.
O diretor do Futuro da Nova SBE destacou ainda que esta terceira edição pretende consolidar o prémio não apenas como um reconhecimento pontual, mas como um movimento contínuo de valorização da inovação em Portugal. "Estamos cada vez mais a transformar o Prémio Nacional de Inovação de uma distinção para um movimento recorrente, que une a comunidade em torno da inovação como fator crítico de competitividade", concluiu.