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José Manuel Bernardo preside à PwC desde 1 de Julho de 2015, quando sucedeu a José Pereira Alves. O territory senior partner é licenciado em Organização e Gestão de Empresa no Instituto Superior de Gestão. Está na empresa desde 1989, tem sido partner responsável pela área de financial services e membro da comissão executiva. Refere que, como o prémio mostra ao longo do tempo, a "capacidade de crescimento do país dependerá, de forma crítica, da capacidade e desempenho dos agentes privados, o que nós consideramos que se consubstanciará no crescimento e rentabilidade que estes possam apresentar".
Nesta quarta edição do Prémio Excellens Oeconomia 2016 houve mudanças nos objetivos e na metodologia para a eleição da melhor empresa?
Os objectivos, assim como o prémio, pretendem ser consistentes ao longo das edições, esse é para nós um axioma. A PwC pretende destacar, em cada ano, a empresa que melhor encarnou a ambição de crescimento e de geração de riqueza, necessária a um crescimento sustentado e diferenciador da economia nacional.
Na terceira edição, Prémio Excellens Oeconomia 2015, fruto da inversão do ciclo económico português, revimos os critérios para a eleição da melhor empresa. Recentramos a análise em dois vectores de avaliação clássicos: crescimento e rentabilidade. O crescimento pretende capturar a capacidade da empresa de penetrar nos mercados em que actua e, ou, expandir-se para novos mercados demonstrando a sua capacidade de diferenciação e de desenvolvimento de competências irreplicáveis. A rentabilidade pretende capturar a capacidade da empresa em utilizar os recursos de forma a optimizai-los, e desta forma maximizar os recursos distribuíveis, a accionistas e restantes stakeholders.
O ano de 2015, que servirá de base ao prémio Excellens Oeconomia 2016, demonstrou que a capacidade de crescimento do país dependerá, de forma crítica, da capacidade e desempenho dos agentes privados, o que nós consideramos que se consubstanciará no crescimento e rentabilidade que estes possam apresentar. Consequentemente os critérios são semelhantes aos do ano anterior.
No prémio da personalidade do ano mantiveram-se os objectivos e a metodologia?
O prémio da personalidade do ano é, sem dúvida, aquele em que o júri, maior discricionariedade tem na sua atribuição. A escolha dependerá sempre da percepção do júri, não tendo qualquer elemento quantitativo. Tratando-se de personalidades, e como consideramos a redução numérica impossível, foi esta a metodologia adoptada. Neste aspecto apenas sugerimos vectores de análise que estruturamos em: liderança, consistência, inovação, contributo para a comunidade e para a Portugalidade. Desde a implementação do prémio não se efectuaram alterações metodológicas.
O que se pretende premiar é, a personalidade que, pelo seu desempenho em 2015, tenha contribuído de forma decisiva para encontrar soluções disruptivas no contexto actual, sendo estas eminentemente económicas ou de cariz social. A personalidade que marcou de forma indelével 2015.
Qual é a importância de um prémio como o Excellens Oeconomia?
Para a PwC é de extrema importância este prémio no sentido de divulgar as referências nacionais como fonte de inspiração, de modelo, de crença, reconhecendo o mérito de empresas e personalidades.
Como actores activos na economia nacional, relacionando-nos diariamente com empresas privadas ou do sector Estado, temos identificado diversas soluções que têm contribuído para o fortalecimento do tecido económico e empresarial e que merecem ser reconhecidas publicamente e pelos seus pares.
Quais são as principais características das melhores empresas portuguesas ou em Portugal?
Aquelas que melhor encarnam a ambição de crescimento e de geração de riqueza, necessária a um crescimento sustentado e diferenciador da economia nacional, partilham um conjunto de características comuns. De forma sintética: inovam, desenvolvem produtos diferenciados, tem grande adaptabilidade aos mercados e às variações de conjuntura interna e externa. E por isso geram emprego e riqueza.
O que pensa da liderança e dos líderes em Portugal?
A liderança deve estar assente no respeito, consistência, inovação, contributo para a comunidade e para o desenvolvimento de Portugal. Estou em crer que temos vários líderes que encarnam estes atributos e que muito orgulham o país e o tecido empresarial.
Nesta quarta edição do Prémio Excellens Oeconomia 2016 houve mudanças nos objetivos e na metodologia para a eleição da melhor empresa?
Os objectivos, assim como o prémio, pretendem ser consistentes ao longo das edições, esse é para nós um axioma. A PwC pretende destacar, em cada ano, a empresa que melhor encarnou a ambição de crescimento e de geração de riqueza, necessária a um crescimento sustentado e diferenciador da economia nacional.
Na terceira edição, Prémio Excellens Oeconomia 2015, fruto da inversão do ciclo económico português, revimos os critérios para a eleição da melhor empresa. Recentramos a análise em dois vectores de avaliação clássicos: crescimento e rentabilidade. O crescimento pretende capturar a capacidade da empresa de penetrar nos mercados em que actua e, ou, expandir-se para novos mercados demonstrando a sua capacidade de diferenciação e de desenvolvimento de competências irreplicáveis. A rentabilidade pretende capturar a capacidade da empresa em utilizar os recursos de forma a optimizai-los, e desta forma maximizar os recursos distribuíveis, a accionistas e restantes stakeholders.
O ano de 2015, que servirá de base ao prémio Excellens Oeconomia 2016, demonstrou que a capacidade de crescimento do país dependerá, de forma crítica, da capacidade e desempenho dos agentes privados, o que nós consideramos que se consubstanciará no crescimento e rentabilidade que estes possam apresentar. Consequentemente os critérios são semelhantes aos do ano anterior.
No prémio da personalidade do ano mantiveram-se os objectivos e a metodologia?
O prémio da personalidade do ano é, sem dúvida, aquele em que o júri, maior discricionariedade tem na sua atribuição. A escolha dependerá sempre da percepção do júri, não tendo qualquer elemento quantitativo. Tratando-se de personalidades, e como consideramos a redução numérica impossível, foi esta a metodologia adoptada. Neste aspecto apenas sugerimos vectores de análise que estruturamos em: liderança, consistência, inovação, contributo para a comunidade e para a Portugalidade. Desde a implementação do prémio não se efectuaram alterações metodológicas.
O que se pretende premiar é, a personalidade que, pelo seu desempenho em 2015, tenha contribuído de forma decisiva para encontrar soluções disruptivas no contexto actual, sendo estas eminentemente económicas ou de cariz social. A personalidade que marcou de forma indelével 2015.
Qual é a importância de um prémio como o Excellens Oeconomia?
Para a PwC é de extrema importância este prémio no sentido de divulgar as referências nacionais como fonte de inspiração, de modelo, de crença, reconhecendo o mérito de empresas e personalidades.
Como actores activos na economia nacional, relacionando-nos diariamente com empresas privadas ou do sector Estado, temos identificado diversas soluções que têm contribuído para o fortalecimento do tecido económico e empresarial e que merecem ser reconhecidas publicamente e pelos seus pares.
Quais são as principais características das melhores empresas portuguesas ou em Portugal?
Aquelas que melhor encarnam a ambição de crescimento e de geração de riqueza, necessária a um crescimento sustentado e diferenciador da economia nacional, partilham um conjunto de características comuns. De forma sintética: inovam, desenvolvem produtos diferenciados, tem grande adaptabilidade aos mercados e às variações de conjuntura interna e externa. E por isso geram emprego e riqueza.
O que pensa da liderança e dos líderes em Portugal?
A liderança deve estar assente no respeito, consistência, inovação, contributo para a comunidade e para o desenvolvimento de Portugal. Estou em crer que temos vários líderes que encarnam estes atributos e que muito orgulham o país e o tecido empresarial.
Os vencedores do Excellens Oeconomia Prémio Personalidade
2013
Luís Portela, Chairman da Bial
Foi o principal executivo e a alma mater da Bial entre 1977 e 2014, quando se tornou chairman, e que transformou na grande empresa farmacêutica portuguesa.
2014
António Melo Pires, vice-presidência de produção do grupo Volskwagen na América do Sul
Em 2010 tornou-se o primeiro português a liderar a AutoEuropa que pilotou durante cinco anos no meio de uma profunda crise económica nacional e internacional. Desde Janeiro de 2016 que é vice-presidente do grupo Volskwagen na América do Sul.
2015
Isabel Vaz, CEO da Luz Saúde
Em 1999 liderou a equipa que projectou e construiu o grupo Espírito Santo Saúde, que se transformou em Luz Saúde depois de ter sido adquirida pela Fidelidade em Outubro de 2014, ano em que facturou mais de 400 milhões de euros, lucrou 18 milhões de euros.
Prémio Empresa
2013
Frulact
Tem sete fábricas (três em Portugal, uma em França, duas em Marrocos e uma na Africa do Sul). A empresa tem em carteira um investimento industrial nos Estados Unidos para fornecimento da costa oeste do EUA e vai fazer uma fábrica no Canadá Kingston, Ontario para servir de plataforma para o mercado canadiano e da costa leste do mercado dos Estados Unidos. Tem 600 trabalhadores, factura cerca de 150 milhões de euros e é detida pela família Miranda.
2014
Sogrape Vinhos
É a maior exportadora portuguesa de vinhos e, ao mesmo tempo, uma pequena multinacional detida pela família Guedes. Produz e vende vinhos oriundos de Portugal, Espanha, Argentina, Chile e Nova Zelândia. Foi considerada a melhor produtora vitivinícola do mundo em 2015 pela World Association of Writers and Journalists of Wines and Spirits (WAWWJ).
2015
Portucel/ The Navigator Company
A empresa, que se vai passar a denominar The Navigator Company, tem quatro fábricas, três de pasta de eucalipto e de papel industrial, e uma de papel tissue (lenços, guardanapos e papel higiénico) e vai investir mais 120 milhões numa nova unidade de papel tissue em Cacia. Tem ainda um projecto agrícola e industrial em Moçambique que representa um investimento superior a 2 mil milhões de euros. É controlada por Pedro Queiróz Pereira.
2013
Luís Portela, Chairman da Bial
Foi o principal executivo e a alma mater da Bial entre 1977 e 2014, quando se tornou chairman, e que transformou na grande empresa farmacêutica portuguesa.
2014
António Melo Pires, vice-presidência de produção do grupo Volskwagen na América do Sul
Em 2010 tornou-se o primeiro português a liderar a AutoEuropa que pilotou durante cinco anos no meio de uma profunda crise económica nacional e internacional. Desde Janeiro de 2016 que é vice-presidente do grupo Volskwagen na América do Sul.
2015
Isabel Vaz, CEO da Luz Saúde
Em 1999 liderou a equipa que projectou e construiu o grupo Espírito Santo Saúde, que se transformou em Luz Saúde depois de ter sido adquirida pela Fidelidade em Outubro de 2014, ano em que facturou mais de 400 milhões de euros, lucrou 18 milhões de euros.
Prémio Empresa
2013
Frulact
Tem sete fábricas (três em Portugal, uma em França, duas em Marrocos e uma na Africa do Sul). A empresa tem em carteira um investimento industrial nos Estados Unidos para fornecimento da costa oeste do EUA e vai fazer uma fábrica no Canadá Kingston, Ontario para servir de plataforma para o mercado canadiano e da costa leste do mercado dos Estados Unidos. Tem 600 trabalhadores, factura cerca de 150 milhões de euros e é detida pela família Miranda.
2014
Sogrape Vinhos
É a maior exportadora portuguesa de vinhos e, ao mesmo tempo, uma pequena multinacional detida pela família Guedes. Produz e vende vinhos oriundos de Portugal, Espanha, Argentina, Chile e Nova Zelândia. Foi considerada a melhor produtora vitivinícola do mundo em 2015 pela World Association of Writers and Journalists of Wines and Spirits (WAWWJ).
2015
Portucel/ The Navigator Company
A empresa, que se vai passar a denominar The Navigator Company, tem quatro fábricas, três de pasta de eucalipto e de papel industrial, e uma de papel tissue (lenços, guardanapos e papel higiénico) e vai investir mais 120 milhões numa nova unidade de papel tissue em Cacia. Tem ainda um projecto agrícola e industrial em Moçambique que representa um investimento superior a 2 mil milhões de euros. É controlada por Pedro Queiróz Pereira.
Os 17 jurados Os membros do júri têm carreiras diversas e proveniências variadas que vão desde a carreira académica na área da gestão e finanças como Alberto de Castro, 63 anos, professor da Universidade Católica do Porto e chairman da Instituição Financeira de Desenvolvimento (IFD), e António Gomes Mota, 57 anos, ISCTE Business School, ou na economia como Ricardo Reis, 37 anos, professor de Economia da Columbia University (EUA) ou João Salgueiro, 81 anos, até João Lobo Antunes, 71 anos, professor catedrático da Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa, na medicina. As experiências são variadas com predominância para a carreira empresarial e de gestão, que contempla ainda várias gerações. Desde Rui Vilar, 76 anos, que foi presidente e administrador de vários bancos e da Fundação Calouste Gulbenkian, a José Manuel Fernandes, fundador da Frezite, a Mariana Cascais Tomé, CEO da SIBS, ou Miguel Setas, presidente executivo da EDP-Energias do Brasil passando por António de Sousa, 60 anos, Presidente do conselho de administração da ECS Capital. A consultoria e auditoria também estão presentes através de António Brochado Correia, 46 anos, sócio da PwC, tal como a advocacia - e a experiência politica - com Luís Marques Mendes, 58 anos, advogado da Abreu Advogados, Pedro Rebelo de Sousa, 60 anos, senior partner da Rebelo de Sousa & Advogados Associados e presidente do Instituto Português de Corporate Governance. Do jornalismo está Helena Garrido, directora do Jornal de Negócios, e da diplomacia e da política vem Luís Amado, 61 anos.
Alberto Castro, Professor da Universidade Católica do Porto e Economista
António Brochado Correia, Sócio, PwC
António Gomes Mota, Professor Catedrático, ISCTE Business School
António Lobo Xavier, Advogado
António de Sousa, Economista
Emílio Rui Vilar, Administrador, Fundação Calouste Gulbenkian
Fátima Barros, Presidente do Conselho de Administração, Anacom
Helena Garrido, Directora, Negócios
João Lobo Antunes, Professor catedrático, Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa
João Salgueiro, Economista
José Manuel Fernandes, Presidente do Conselho de Administração, Frezite
Luís Amado, Consultor
Luís Marques Mendes, Consultor
Madalena Cascais Tomé, CEO, Grupo SIBS
Miguel Setas, Presidente Executivo, EDP-Energias do Brasil
Pedro Rebelo de Sousa, Advogado
Ricardo Reis, Professor de Economia, Columbia University (EUA)
Alberto Castro, Professor da Universidade Católica do Porto e Economista
António Brochado Correia, Sócio, PwC
António Gomes Mota, Professor Catedrático, ISCTE Business School
António Lobo Xavier, Advogado
António de Sousa, Economista
Emílio Rui Vilar, Administrador, Fundação Calouste Gulbenkian
Fátima Barros, Presidente do Conselho de Administração, Anacom
Helena Garrido, Directora, Negócios
João Lobo Antunes, Professor catedrático, Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa
João Salgueiro, Economista
José Manuel Fernandes, Presidente do Conselho de Administração, Frezite
Luís Amado, Consultor
Luís Marques Mendes, Consultor
Madalena Cascais Tomé, CEO, Grupo SIBS
Miguel Setas, Presidente Executivo, EDP-Energias do Brasil
Pedro Rebelo de Sousa, Advogado
Ricardo Reis, Professor de Economia, Columbia University (EUA)